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Zembla - O herói da selva de Karundan

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- imagens acima: extraídas da colecção TIGRE - primeira edição da revista ZEMBLA, das edições Aventures & Voyages   - imagens de várias capas de edições francesas A exemplo da maioria da malta da minha geração, sou, desde criança de idade escolar, apreciador de banda desenhada e dentro desta há determinados autores, heróis e colecções que aprecio sobremaneira, por este ou aquele motivo. Neste caso particular, chamo hoje à memória um herói pelo qual sempre nutri alguma simpatia: Trata-se de Zembla , uma variante do popular Tarzan. É representado como um jovem alto, longilíneo, de cabelos pretos, compridos, com calção à Tarzan, em pele de leopardo, mas com uma tira que lhe envolve o tronco na diagonal, uma espécie de suspensório. Zembla foi criado em 1963 pelo artista de BD, Marcel Navarro, das Edições LUG. Este herói foi lançado para competir com um rival muito popular da banda desenhada, de seu nome Akim, de uma public

Brincar aos Cowboys ou "Cóbois"

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  Brincar aos cowboys, ou "cóbois", melhor dizendo, era dos passatempos preferidos dos rapazes da escola primária do meu tempo de criança. Esta paixão por imitar a vida dos vaqueiros do oeste selvagem americano, era fortemente influenciada pelos filmes e séries que nessa altura passavam com muita regularidade na RTP, desde logo a série " Bonanza ", com o clã Cartwright, que habitava no rancho Ponderosa, na Virgínia. Depois a série "Lancer", que passava habitualmente às sextas-feiras à noite, em episódios de uma hora, Chaparral, Daniel Boone   (estes duas séries em exibição actualmente na RTP Memória) e ainda vários filmes, principalmente os protagonizados por nomes como John Wayne, Henry Fonda, James Stewart, Gary Cooper, Wallace Ford, Charlton Heston, Doug McClure, Kirck Douglas, Bud Spencer, Terence Hill ( estes dois últimos na série "Trinita" e muitos outros. Para além dos filmes, tinham muita influência a colecção de c

A fisga, um brinquedo e uma arma

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    Um dos brinquedos muito populares entre os rapazes do meu tempo de criança, era, sem dúvida alguma, a fisga. Pela sua natureza, um objecto que permitia projectar pequenas pedras a longa distância, com algum grau de precisão, dependendo da destreza do atirador, a fisga era um forte complemento das aventuras e brincadeiras, quase sempre versões adaptadas das séries de televisão, de modo especial do tema do western americano, ou seja os "filmes de cowboys". Certamente que a fisga habitualmente era usada com propósitos pouco recomendáveis, pois quase sempre eram usadas para atirar contra os pássaros, de modo especial os pardais e os melros. Os mais rebeldes também usavam as fisgas para outras maldades, como partir vidros e lâmpadas da iluminação pública e danificar a fruta nos pomares dos vizinhos. Frequentemente eram utilizadas nas "guerras" entre diversos grupos rivais de rapazes, pelo que por vezes o seu uso provocava ferimentos. Era, pois, um br

Kalar - Banda Desenhada - Revista "O Falcão"

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"O Falcão" Capa da edição N.º 1, 1ª Série, publicado em 18-12-1958 Como aconteceu com muitos colegas da minha geração, o meu gosto e a paixão pela Banda Desenhada surgiram logo nos primeiros anos da escola primária, fortalecendo-se nos anos seguintes e hoje, embora com outra maturidade, a sétima arte continua a exercer o mesmo fascínio. Assim, desde cedo entrei no universo dos heróis e das suas fantásticas aventuras, embora, como seria natural, com preferências bem definidas, quer quanto ao género, quer quanto ao herói e mesmo considerando os respectivos criadores. Neste contexto, para quem tomou conhecimento com a Banda Desenhada a partir dos anos 60 e 70, conhece perfeitamente a revista juvenil "O Falcão", de tiragem semanal, hoje extinta, mas que durante muitos anos fez a delícia de todos os entusiastas das aventuras desenhadas, dos seus heróis, cenários e personagens. A par da revista Mundo de Aventuras,

Heidi - A menina dos Alpes

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O período temporal dos anos 70 e início dos 80 foi profícuo em séries de animação, principalmente do mercado japonês, que então faziam a delícia da pequenada, e não só, e hoje são memórias e recordações incontornáveis. Heidi - A menina dos Alpes, é uma dessas séries memoráveis e marcantes que passaram pela RTP cativando todo o país.   Heidi é uma menina orfã, de oito anos, nascida nos Alpes suiços, e que vive com a sua tia Dette. Esta acaba por arranjar um emprego fora da aldeia e vê-se impossibilitada de continuar com a sobrinha a seu cuidado pelo que decide entregá-la ao familiar mais próximo, seu avô, um homem que vive no cimo da montanha, pastor, tido por todos como solitário e de modos rudes. O avô em princípio mostrou-se renitente em a aceitar mas aos poucos o seu coração de ouro começou a afeiçoar-se áquela criatura tão irrequieta quanto amorosa. Simultaneamente, Heidi torna-se amiga inseparável de Pedro, o rapazito pastor que tomava conta do rebanho de cabras e ovelh

Os Pequenos Vagabundos

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Das muitas séries de TV que passaram nos idos anos de 70 - tão caros à nossa infância de quarentões - não resisto a trazer à memória “Os Pequenos Vagabundos” (Les Galapiats, no original). A série foi repetida pela RTP no início dos anos 80. Como série, até foi pouco extensa (apenas 8 episódios de cerca de 30 minutos cada), mas deixou marcas indeléveis no espírito aventureiro das crianças da altura, até porque cada episódio era a continuação do anterior, pelo que o suspense deixava marcas durante toda a semana. A forte memória sobre Os Pequenos Vagabundos prevalece desde logo porque os heróis eram um grupo de crianças e jovens adolescentes, com os quais cada um de nós se identificava e personalizava de acordo com os seus sonhos, mas também pela envolvência e cenário da história. Como sinopse, importa lembrar aos mais esquecidos, que a aventura decorreu num campo de férias, onde um grupo de amigos partiu à aventura da busca de um tesouro perdido da antiga ordem dos Templár

Dois anos de férias - A Ilha Chairman

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    Do sítio: Júlio Verne em Portugal No iate «Sloughi» tinham embarcado catorze rapazes com idades compreendidas entre os oito e os catorze anos, todos eles alunos de um colégio da Nova Zelândia. Aconteceu, porém, que o iate quebrou misteriosamente as amarras na altura em que toda a tripulação se encontrava em terra, exceptuando um grumete. Lançado, assim, no mar sem a presença de qualquer adulto, o «Sloughi» será precipitado por uma violenta tempestade para uma ilha deserta nas proximidades da América do Sul. Começam, então, as longas «férias» involuntárias, durante as quais os jovens caçam, pescam, inventam armadilhas, domesticam animais, cultivam a terra, enfrentam rivalidades provocadas pelo antagonismo nascido das diferenças de caracteres e de raças. No decurso do segundo ano desembarcam na ilha outros náufragos: bandidos temíveis condenados a pesadas penas que, deste modo, evitam cumprir. Trava-se então uma luta implacável entre jovens que apenas possuem

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