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Catecismos da Primeira Comunhão

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  - Versão ilustrada por Laura Costa Já falei aqui do meu Catecismo da Primeira Comunhão , correspondente ao Volume I da série Catecismo Nacional, que vigorou nos anos 50 e 60 no ensino da Catequese. Num destes dias, desfolhando com mais calma outros exemplares de catecismos, constatei que existe uma outra versão deste mesmo Catecismo da Primeira Comunhão, com semelhanças compreensíveis mas por outro lado intrigantes. Ambos os catecismos são indicados como oficiais e emanam de uma directiva ou aprovação datada de 7 de Outubro de 1953, assinada por D. Manuel Gonçalves Cerejeira, Cardeal Patriarca de Lisboa. Por conseguinte, as lições são exactamente as mesmas. Uma das versões está ilustrada com desenhos da artista Laura Costa e  foi impressa na Litografia União, Limitada - Vila Nova de Gaia enquanto que a outra, está ilustrada por Vitor Peón e foi impressa na Fotogravura Nacional - Lisboa. Para além de tudo, a grande intriga está na semelhança das ilustrações de ambos

O meu catecismo da primeira classe - “Doutrina Cristã – Catecismo Nacional - Vol. I"

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  De todos os livros que marcaram a minha infância, e creio que a de muitos rapazes e raparigas da minha geração, os catecismos, a par dos livros da escola primária, ocupam um lugar especial na prateleira das nossas recordações, memórias e nostalgias. Nesta edição do Santa Nostalgia, em dia de Sexta-Feira Santa, trago à luz da memória o meu catecismo da primeira classe. Trata-se do primeiro volume de uma série chamada “Doutrina Cristã – Catecismo Nacional”, uma edição do Secretariado Nacional de Catequese, publicado durante os anos 50 e 60 e que serviu de base para o ensino da catequese ao nível de todo o país. Estes catecismos foram impressos na Litografia União Limitada, de Vila Nova de Gaia. Este primeiro volume está profusa e excelentemente ilustrado pela mão da artista Laura Costa, com o seu traço inconfundível, repleto de cor e pormenor. Cada ilustração, por si só, era uma lição e estou certo de que muitos recordarão o seu Catecismo apenas pela beleza das respectivas

Postais de Natal - II - Laura Costa

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  Já passado o Natal, essa abrangente festividade cristã, por excelência, a festa da família, voltamos à actualização do nosso modesto espaço de memórias e nostalgias. E fazêmo-lo dando continuidade à temática dos postais de Natal. Desta feita publicamos uma bonita série de postais ilustrados pela pintora portuense Laura Costa. Não temos indicação precisa da data da sua edição, mas tudo indica que seja dos anos 50. Esta sequência ilustra alguns dos quadros principais relacionados com o Menino Jesus e a Sagrada Família. Assim, temos a Anunciação, com o grande anúncio da sua condição de elita para Mãe de Jesus, pelo Anjo Gabriel, a Visitação, onde Maria visita sua prima Isabel, o Nascimento, numa humilde manjedoura, às portas da cidade de Belém, a Epifania, com a Adoração a Jesus pelos reis Magos, depois a Apresentação de Jesus no Templo e o seu encontro com o velho Simeão e finalmente a perda, procura e encontro de Jesus no Templo em conversa entre os doutores.

Quase Natal

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  Por tradição, 8 de Dezembro, dia da Imaculada Conceição, é a data a partir da qual o ambiente da Natal entre na minha família e creio que na de muitos portugueses. Eu sei que o natal consumista entre cada vez mais cedo em nossas casas e não tarda que isso aconteça ainda em pleno Verão, mas tradição é tradição e só a partir desse dia é que é montado o presépio e, por conseguinte, principia a contagem decrescente para o tão esperado dia, sempre num ambiente e espírito natalícios. Sou de uma família católica, por isso é natural que o Natal tenha ainda o verdadeiro significado de uma festa cristã, onde a figura principal é o Menino Jesus, bem como toda a mensagem humana a ele subjacente. É extremamente difícil alhearmo-nos dele, mas o natal consumista e comercial, regra geral, não é bem-vindo. O pai natal é assim uma figura menor, por ser uma figura ridícula e ridicularizada, aproveitada indecentemente por tudo quanto é comércio. Dentro do verdadeiro espírito de Natal, o cr

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