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Paisagem de Natal

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Ontem, Domingo, subi à Serra da Freita , sempre bela, tanto no Verão como em pleno Inverno. Ontem, estava fria, gelada, com muita neve. Nalguns locais, mais abrigados, apenas uns salpicos mas noutros lados um extenso e branco lençol, frio e macio. Como não podia deixar de ser, a nostalgia também esteve presente. Ao ver o meu filho brincar com a neve, recuei vários anos, às minhas brincadeiras, na neve, no granizo ou geada. Depois os cedros e os pinheiros, salpicados de neve, tão característicos das paisagens natalícias, pelo menos as europeias, pois bem sabemos que em Belém, há dois mil anos, seria muito difícil, quase impossível encontrar por lá uma paisagem como esta. Apesar do frio e do vento repleto de névoas, foi uma bela tarde, com belas fotografias, algumas autênticos postais. Estas agora publicadas são apenas duas delas.

Domingo de Outono

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  DOMINGO DE OUTONO Voltei a subir aos montes da minha infância E percorri velhos caminhos, Trilhos de sombras e murmúrios das águas. A brisa dos meus passos quando menino, Afagou de leve o meus rosto de homem, Deixando neblina na forma de lágrimas. Calcorreei tojo, silvados e subi ao velho carvalho, Brinquei às escondidas na sua gasta folhagem Tão quente como as suas cores. Ouvi os gracejos do melro preto E avistei o pisco de peito ruivo. +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ É de facto uma emoção redobrada e sentida, sempre que percorremos caminhos e lugares que noutros tempos foram palcos das nossas brincadeiras de criança. A distância do tempo ajuda a sedimentar essa emoção e nostalgia. Este local a que me refiro, neste meu simples poema, uma espécie de paraíso perdido, no fundo da minha aldeia, todo ele emana memórias e recordações: Os caminhos, os campos, os pinhais, a  ribeira, as nascentes de águ

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