Cromos - Rebuçados Victória - Animais
Para começar esta viagem ao passado, à nostalgia, sem que isso tenha alguma prioridade especial, lembrei-me das colecções de cromos, das quais sou um apreciador, nomeadamente dos cromos dos rebuçados da Fábrica de Confeitaria Victória, da cidade do Porto, que, nos meus tempos de criança, deliciavam. Eram um duplo prazer porque para além do coleccionar, adoçava-mos a boca, como autênticos glutões, na ânsia de desembrulhar os cromos (os próprios invólucros dos rebuçados), chegando a encher a boca com dezenas desses pequenos rebuçados com sabor a mel, quando o que pretendíamos, afinal, eram os cromos. Estes, uma vez recortados, eram colados e coleccionados em pequenas cadernetas, feitas de papel muito fino e frágil. A própria goma amarelada do rebuçado humedecido muitas vezes servia de cola. Outros, porque na altura não havia a panóplia de colas escolares de agora, utilizavam uma mistura de farinha de centeio ou de trigo com água, e com umas gotas de limão ou vinagre, pa