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O meu catecismo da primeira classe - “Doutrina Cristã – Catecismo Nacional - Vol. I"

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  De todos os livros que marcaram a minha infância, e creio que a de muitos rapazes e raparigas da minha geração, os catecismos, a par dos livros da escola primária, ocupam um lugar especial na prateleira das nossas recordações, memórias e nostalgias. Nesta edição do Santa Nostalgia, em dia de Sexta-Feira Santa, trago à luz da memória o meu catecismo da primeira classe. Trata-se do primeiro volume de uma série chamada “Doutrina Cristã – Catecismo Nacional”, uma edição do Secretariado Nacional de Catequese, publicado durante os anos 50 e 60 e que serviu de base para o ensino da catequese ao nível de todo o país. Estes catecismos foram impressos na Litografia União Limitada, de Vila Nova de Gaia. Este primeiro volume está profusa e excelentemente ilustrado pela mão da artista Laura Costa, com o seu traço inconfundível, repleto de cor e pormenor. Cada ilustração, por si só, era uma lição e estou certo de que muitos recordarão o seu Catecismo apenas pela beleza das respectivas

Vestuário - roupas dos anos 60 - 5

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 Voltámos a publicar alguns modelos de roupas, em voga em meados dos anos 60. Desta feita, voltam as rapariguinhas com os seus vestidos simples e elegantes, adequados já para o final da Primavera.

Viagens pelos livros escolares - 4 - A vocação da cerejeira

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  No meu pomar, no logradouro da minha habitação, tenho, entre outras espécies de árvores frutículas, duas cerejeiras, uma delas de médio porte, com pelo menos 6 metros de altura. Nesta altura do ano está completamente florida, como uma enorme nuvem branca, mas já com o verde das folhas a querer substituir as flores. Se as condições do tempo não prejudicarem esta fase do desenvolvimento do fruto no seu estado inicial, creio que lá para meados de Junho devo ter boas cerejas. Isto é, a maior parte, como de costume, será para a passarada (pardais, pegas, gaios, melros, piscos e verdelhões) que habitualmente frequenta o quintal. Neste sentido, recordo mais uma página do meu livro de leitura da terceira classe , do qual já aqui temos falado, intitulada "A vocação da cerejeira". A lição que dela se extrai é sobretudo a da abundância e da correspondente partilha. De facto, de que nos serve ser egoístas em muitas situações de vida? Esta lição do livro de leitura da

Os garotos da 47-A

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Na imagem, Nigel Greaves, no papel de Willy Gathercole, um apaixonado pelo futebol. Hoje trago à memória uma série de TV, no original "The kids from 47-A", em Portugal exibida com o título de " Os garotos da 47-A". A série, de origem inglesa, consta de um total de 42 episódios, com cerca de 30 minutos cada, produzida pela ATV Midlands entre 1973 e 1974. O conjunto dos 42 episódios foram produzidos em três séries: A primeira com 15 episódios, a segunda com 13 e a terceira com 14, incluindo o chamado on-off, que serviu de desfecho à série. A série foi exibida pela RTP, a preto-e-branco, com estreia em 2 de Março de 1974. Recordo-me que passava aos Sábados, depois da hora do almoço. Quase a seguir à abertura da emissão. A história mostra-nos um grupo de quatro irmãos, duas raparigas e dois rapazes (com idades de 8, 12, 14 e 16 anos), os Gathercole, órfãos de pai e que viviam com a mãe na 47ª Avenida. Um dia a mãe teve que ser internada no hospital pelo qu

Páscoa - Tradições, usos e costumes

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  Estamos já à porta da Páscoa, seguramente a maior celebração do calendário da liturgia da religião católica, embora o Natal, pela sua natureza e tradição, seja vivido de uma forma mais abrangente, talvez porque na primeira esteja envolvida a Paixão e morte de Cristo e na segunda, o Seu nascimento. Na realidade, numa perspectiva humana, a vida sempre esteve impregnada de festividade e de alegria. Pelo contrário, a morte, é em si própria uma fatalidade da génese humana, sempre associada a momentos de dor, de luto, de perca e tristeza, do desprendimento final e forçado das coisas terrenas. É certo que há culturas que encaram a morte de uma forma mais natural, em algumas situações até com alegria, mas mesmo na religião católica, onde se crê que a morte é apenas uma passagem para uma outra dimensão, espiritual, essa foi sempre uma realidade muito pouco compreendida e cultivada, mesmo à luz da Ressurreição de Jesus Cristo.    Seja como for, a Páscoa é uma celebração que comporta

Viagens pelos livros escolares - 3 - O alcaide do castelo de Faria

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  (clicar para ampliar)   O Alcaide do Castelo de Faria, é uma das inesquecíveis histórias que muitos portugueses aprenderam das páginas do livro de leitura da terceira classe , ao longo de mais de um década, entre finais dos anos 50 e até meados dos anos 70. Simultaneamente, este é um episódio da nossa história, imortalizado pela pena de Alexandre Herculano, na sua obra " Lendas e Narrativas ". Será, pois, uma lenda, como muitas que povoam a História de Portugal, mas certamente não andará longe da verdade. O episódio demonstra o valor da fidelidade e da coragem, mesmo numa situação dramática e que, no caso, custou a vida a Nuno Gonçalves. Hoje em dia, todos sabemos que alguns dos valores aprendidos e incutidos pelos antigos livros escolares, pelos nossos professores e em casa pelos nossos pais, são meros fantasmas de um tempo que já lá vai. Valores ou princípios de fidelidade, respeito e disciplina, entre outros, andam pelas ruas da amargura e nalguns c

Espelho meu.... - Correntes na blogosfera

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  O Santa Nostalgia teve o privilégio de ser indicado como um dos 9 blogues supostamente capazes de divertir, encantar, inspirar e impressionar alguém . Neste caso, o Manuel do excelente blogue " Coisas do Arco da Velha ", que nos integrou numa boa companhia. Modestamente, o Santa Nostalgia não pretende tanto. Quando muito divertir e encantar, porque pretendemos que as nossas memórias, partilhadas por cada um maior número de visitantes, de pessoas, sejam uma espécie de encantamento divertido, ainda que nostálgico. Já quanto a inspirar e impressionar alguém, certamente que não. O Santa Nostalgia é demasiado simples e modesto para almejar a ser fonte de inspiração para quem quer que seja. Pretendemos ser nós próprios. Podemos ser mais um, mas que o sejamos na diferença e na simplicidade. Só neste contexto podemos comprender o aumento diário no número de pessoas que nos visitam. Como já dissemos, em resposta ao Manuel, não somos muito de alinhar nestas chamadas co

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