Mensagens

Vasco Granja - Cinema de Animação – O Lápis Mágico

Imagem
Vasco Granja, o apresentador de “Cinema de Animação” (ilustração Santa Nostalgia) Uma das boas nostalgias do meu tempo de criança prende-se com a rubrica televisiva, "Cinema de Animação", apresentada pelo inesquecível e carismático Vasco Granja . O programa "Cinema de Animação" teve o seu início em 1974, logo após a revolução do 25 de Abril e aguentou-se firme durante 16 anos, até 1990, tendo sido apresentados cerca de um milhar de edições. Este programa da RTP, iniciado ainda no tempo do "preto-e-branco", primava pela variedade de desenhos animados exibidos, apesar do apresentador, especialista de cinema de animação, mostrar uma preferência especial pelas produções dos países de leste, nomeadamente da Polónia, Jugoslávia e Checoslováquia, muitas vezes de características experimentalistas, em contraponto às clássicas séries dos Estados Unidos, nomeadamente da Disney e da Looney Tunes, que também apreciava. Vasco Granja seleccionava filmes de vári

Tradição das Maias - Giestas em flor

Imagem
Ontem, na minha aldeia como em muitas regiões do pais, reviveu-se a tradição das Maias. Esta obriga a que nas fechaduras e fechos de todas as janelas e portas do exterior das habitações sejam colocados ramos de giestas em flor, as chamadas Maias. A colocação deve ser extensiva aos currais dos animais. Se em alguma porta ou janela não for colocado o ramo de Maia diz-se que "entrará o diabo e chupará o sangue de quem ali morar". Esta é uma tradição muito antiga e generalizada no país, sobretudo na região norte e dizem os estudiosos que tem a ver com ritos associados à Primavera e à fertilidade da terra e dos animais. Há também quem diga que tem reminiscências religiosas já que reza a lenda que Nossa Senhora, na fuga para o Egipto, com o Menino e S. José, espalhou ou semeou giestas pelo caminho para depois o encontrar no regresso. Outra lenda, também diz que por alturas da Páscoa, estando Jesus em Jerusalém, os judeus marcaram com um ramos de giestas a casa onde El

Artistas de Cinema – Cromos - 5

Imagem
  (clicar nas imagens para ampliar) Anteriores tópicos sobre “Artistas de Cinema” Artistas de Cinema - Cromos IV Artistas de Cinema - Cromos III Artistas de Cinema - Cromos II Artistas de Cinema - Colecção de cromos – 1965   *****SN*****

Breves apontamentos sobre a origem dos cromos

Imagem
O termo cromos deriva da técnica de impressão a cores designada de cromolitografia, inventada e patenteada em Julho de 1837, em Inglaterra, por Gottfried (Godfroy) Engelmann ( 1788 - Mühlhausen, Alemanha ). A este respeito, há, no entanto, quem considere que a técnica já era conhecida antes de patenteada e o seu inventor teria sido outro que não Engelmann, no caso Johann Alois Senefelder , o inventor da popular técnica da litografia. O conceito de cromos, enquanto estampas temáticas numeradas, resultando por si só num incitamento natural ao coleccionismo sequencial, surgiu assim na última metade do séx.XIX, associado certamente à estampagem decorativa de alguns produtos de consumo generalizado, como as caixas de fósforos, que veio a originar o filuminismo, e também de marcas de chocolates e de tabacos, com predominância em Inglaterra, França, Itália e Espanha. Quanto a Portugal não existem dados rigorosos quanto à sua introdução, mas tudo indica que na origem dos cromos, ta

Emblemas e distintivos de clubes - 10

Imagem
Aliados Futebol Clube de Lordelo Amarante Futebol Clube Anadia Futebol Clube Associação Atlética de Avanca

Código Morse - Marinha de Guerra Portuguesa

Imagem
 A propósito do aniversário de Samuel Morse (218 anos sobre o seu nascimento em 1791), criador do célebre código de comunicação que ficou conhecido com o seu nome, a que hoje o Google faz referência com o logotipo adaptado à efeméride, como acontece com outros eventos, saltou-me à memória a minha experiência como Operador Táctico, uma vertente da especialidade de Comunicações na Marinha de Guerra Portuguesa, onde prestei serviço militar em meados dos anos 80. Os operadores tácticos tinham a especialidade de comunicação visual, como mensagens por bandeiras e transmissão e recepção de comunicações via código morse visual. Recordo, por isso, de ter participado num concurso designado de COMPCOMAR , onde obtive um honroso terceiro  lugar na especialidade de transmissão e um quinto lugar na recepção. Nada mau, se considerarmos que eram vinte ou trinta colegas concorrentes. Na altura o serviço militar era considerado uma autêntica seca, tanto mais que era obrigatório. Foram dois ano

Pub-CF