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Meias C.D – Com C.D quem ganha é você!

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Ficou no ouvido o spot publicitário às meias ou peúgas C.D: “Com C.D quem ganha é você!” Esse spot, recordo-me, passava na rádio e também na TV, pelo início dos anos 80, vendo-se, num estádio de futebol, um pé descalço mas com meia às barras, sobre uma bola. Veja-se a imagem abaixo. Quanto nostalgia… Este slogan é um bom exemplo da força que a publicidade consegue imprimir numa marca e produto, tornando-o popular mesmo decorrido mais de meio século. Dentro dessa memória das meias ou peúgas C.D, publicamos ainda um cartaz publicitário do final dos anos 60. Neste caso, as meias de senhora, as Mitoulle, “uma fabricação francesa”, conforto, elegância e comodidade numa única peça. Pelas informações colhidas, a C.D existe desde 1946 e pelo menos na actualidade é fabricada pela Lucatextil, de Cascais. Ainda é sinónimo de qualidade. Pertence ainda à empresa a marca Goldfox, criada em 1980, especializada em meias e collants de criança.

Quadro rústico – Camilo Castelo Branco

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  (clicar para ampliar) Lendo este belo quadro rústico, de Camilo Castelo Branco , encontro nele um retrato fiel do tanque de água de casa de meus avôs, à sombra da frondosa ramada de vinho “americano”, palco de tantas brincadeiras e fantasias. Fico assim com a impressão que o nosso tanque era exactamente como o de Camilo ou, o dele igual ao nosso. Na realidade o tanque da casa de meus avôs, era um tanque duplo, onde a água do principal descaía alegre e cansada de sabão para um tanque secundário e adjacente, cujas águas no Verão eram aproveitadas para regas nas hortas. Nas mais das vezes, a água, porque era e ainda é de nascente, empurrada pela gravidade desde o monte, jorra dia e noite e onde cai, junto a cepas de videira e a um renque antigo de sabugueiro, forma uma pequeno charco onde existiam rãs. Noutros tempos, tínhamos ali à mão uma aula de biologia, vendo os girinos desenvolverem-se até ao estado de rãs até coaxarem alegres nas noites quentes de Verão. Hoje em dia, ai

Family Ties – Quem sai aos seus

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  A RTP Memória está a passar diariamente (por volta das 21:00 h) uma das mais emblemáticas séries de TV produzida pela NBC entre 1982 e 1989. Foram 7 longas temporadas sendo realizados 180 episódios (pela lista da IMDB apenas 176), alguns com duas partes. Em Portugal passou originalmente na RTP, também nos anos 80, certamente com desfazamento de episódios relativamente à exibição nos Estados Unidos. Esta série é por demais conhecida mas é justo que seja aqui referida como parte das nossas memórias. Sendo que “Family Ties” tem a tradução de “Laços Familiares”, confesso que nunca percebi o título adoptado em Portugal (Quem sai aos seus…), que neste aspecto até nem costuma inventar. Pior do que isso fizeram no Brasil, onde a série foi baptizada de “Caras & Caretas”. Anedótico. De todo o modo, o título foi sendo mudado nos muitos e diferentes países onde foi exibida sempre com êxito. A história gira à volta de uma família típica americana da classe média alta, os Keaton. O

Santa Eufêmia – Paraíso – Castelo de Paiva

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  Hoje, dia 15 de Setembro, fui comprir uma tradição pessoal já com muitos anos. Fui à romaria de Santa Eufêmia que se realiza anualmente nos dias 14, 15 (dia grande) e 16 de Setembro, na freguesia de S. Pedro do Paraíso, concelho de Castelo de Paiva. Esta santa, tem muita tradição em Portugal e a ela, sensivelmente por esta data, são dedicadas festas e romarias em algumas das nossas aldeias. Por cá, das grandes romarias da nossa região e arredores, nomeadamente a Senhora da Saúde, em Carvalhos-Pedroso-Vila Nova de Gaia, S. João no Porto, Senhor da Pedra, em Gulpilhares - Vila Nova de Gaia, a Senhora da Saúde, em Gestoso -Vale de Cambra, S. Cosme, em Gondomar, S. Simão, em Urrô - Penafiel, S. Domingos da Queimada, Raiva - Castelo de Paiva, Senhora das Amoras, em Oliveira do Arda, Castelo de Paiva, Festa das Colheitas, em Arouca e Festa das Fogaceiras, em Santa Maria da Feira e outras mais,  pessoalmente considero que a romaria de Santa Eufêmia na freguesia do Paraíso, em Caste

O papel-de-lustro

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  O papel-de-lustro, essas follhas delicadas com cores brilhantes e garridas, fazem parte do imaginário do meu tempo de escola primária, nomeadamente na quarta classe onde se realizavam alguns trabalhos manuais, hoje dito manualidades. No meu tempo, o exame da quarta classe constava de uma componente escrita (durante a manhã) e outra oral (da parte da tarde) e era realizado perante um colectivo de dois ou três professores, numa aldeia próxima, pelo que implicava uma jornada especial para as crianças, que quase sempre estranhavam a mudança de ares e, diga-se de responsabilidades. Nessa altura, também se acrescente, o exame da quarta era uma coisa a sério e não estou a ver que hoje em dia um mísero 9º ano (que agora se atribui às carradas a troco da narrativa de uma experiência de vida) chegue aos calcanhares dos conhecimentos então adquiridos com a 4ª classe da escola primária. Ora uma das obrigações do exame era apresentar ao júri um determinado trabalho manual e aqui o uso do

Protex – Cuida dos seus pés

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Cartaz publicitário do início dos anos 80 ao PROTEX . Este produto, habitualmente vendido em creme ou spray, anda há décadas a tratar dos pés de muita boa gente. A ter em conta a publicidade, o produto elimina os cheiros desagradáveis e mantém os pés frescos durante todo o dia. Em rigor desconheço a sua eficácia pois nunca o usei embora já o visse por casa. Prefiro um simples e ordinário sabão de barra. Das poucas informações colhidas sobre a marca e o produto, parece ser produzido pela PANGITER - COSMÉTICO-FARMACÊUTICA, LDA , mas desconheço se é sua propriedade ou se o fabrica sob licença. Este produto ainda se comercializa, porque os pés, esses coitados que fazem o favor de nos aguentar o corpo, embora já não tanto como nos antigamentes, serão sempre susceptíveis de maus cheiros, comummente chamados de chulé (xulé). Dizia que hoje os pés já não aguentam tanto o nosso corpo pois temos uma vida mais sedentária, passando muito tempo sentados, tanto no emprego, como em

Lápis Viarco – O primeiro dia de aulas

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  Há dias trouxe aqui à memória os lápis-de-cor Viarco. Hoje, complementarmente, volto à carga porque, precisamente neste dia, recomeçaram as aulas para o meu filho mais novo, que irá frequentar o 8º ano. Depois de umas longas férias, de pura malandrice e ociosidade, foi naturalmente nervoso, mal-disposto, enfim, stressado, menos corajoso de que o último forcado a enfrentar o touro na arena,  levantando-se da cama já no limite do atrasado, quase quase a perder o autocarro. Vejo nesta situação e disposição, face à escola e ao começo das aulas, a imagem típica do nosso actual sistema de educação e por conseguinte dos estabelecimentos escolares e todo o sistema: Pouco ou nada apetecível e aliciante: Professores pouco professores, desconsiderados e desautorizados na arte de formar, educar e disciplinar, alunos de um modo geral pouco ou nada interessados, quase sempre stressados, encarando as suas vidas como as mais infelizes do mundo apesar de tudo ser a seu favor. Sabem que não pr

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