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Dralon – A Europa inteira usa…

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    Mais um cartaz publicitário, dos anos 60, ao vestuário confeccionado com a fibra sintética Dralon, da Bayer.   - Tópicos relacionados: Vestuário em Dralon - Fibra acrílica da Bayer DRALON, pois claro… Novamente o Dralon da Bayer Dralon – Fibra acrílica da Bayer

Detergente Sunil… o das pérolas

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    - Cartaz publicitário, de meados dos anos 60, ao detergente SUNIL, umas das marcas da Indústria Lever Portuguesa (que actualmente pertence ao grupo Unilever Jerónimo Martins ). O detergente Sunil tornou-se muito popular sobretudo pela campanha promocional em que se propunha oferecer 170000 pérolas e respectivos colares às donas de casa (veja-se spot publicitário da época).   Sobre a Jerónimo Martins: O Grupo Jerónimo Martins iniciou a sua actividade na Indústria no final da década de 30, início de 40, tendo como grande marco a inauguração da fábrica Fima (Fábrica Imperial de Margarina, Lda.), em 1944, dedicada à produção de margarinas e óleos alimentares. O grande momento de expansão do Grupo nesta actividade ocorreu em 1949, data em que se estabeleceu uma joint venture com a multinacional anglo-holandesa Unilever, cujos produtos eram comercializados por Jerónimo Martins desde há muito. No início de 2007 com a Fusão das Empresas, Fima VG, Lever Elid

Reflexão – Caça às bruxas

  Do editorial do jornal semanário “ A Ordem ”:   Portugal está mais pobre do que nunca. Cofre vazio, exaurido de contribuintes, esgotado de forças, sem agricultura, nem pescas que o alimentem, comprando mais do que vende, coberto de dívidas que não sabe quando, (porque não sabe como) pagar. Todos sabemos isto. Todos sabemos que os sacrifícios são inevitáveis e inadiáveis; que vamos todos ter que viver mais pobremente como vivem os cidadãos de países pobres como o nosso; que já não há quem nos empreste dinheiro para, sendo pobres, continuarmos a viver como se ricos fôramos. Repito: todos sabemos isto. E os que dizem que não sabem ou são de uma ignorância que rompe as fronteiras da estupidez ou... são mentirosos. Nesta emergência, são precisas poupanças duras, cortes e mais cortes, contenções rápidas (e, por isso, nem sempre justas) e - principalmente – supressão de regalias injustificadas, benesses principescas, reformas sem contribuições que as legitimem - enfim, todo um fausto

Já mexem os postais de Natal

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 Estamos a meio deste mês de Novembro, o meu natalício, por isso ainda a cerca de mês e meio da grande data do mundo cristão que é o Natal, a 25 de Dezembro. No entanto, as grandes montras do consumismo, como a televisão, massacram-nos desde há algumas semanas, já com a data como motivo. Temos assim uma Popota, ainda gorducha, não a cantar canções suaves ao som de sininhos mas em ritmos alucinantes de lambada. Esta já é uma velha discussão, a da antecipação do Natal, sempre na perspectiva consumista, desvanecendo-lhe o sentido, a cor e sabor tão característicos. O certo é que a coisa tornou-se irreversível e já não há volta a dar. Esperemos pelo menos que esse pré-natal se fique pelos alvores de Novembro pois seria bem pior que recuasse para Outubro ou até Setembro. Para além de tudo, para além da propaganda, que até se pode compreender, ainda temos que assistir às habituais guerrinhas publicitárias entre as principais marcas concorrentes nos diferentes sectores, tanto na distr

Estranhos tempos

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    Vão estranhos os tempos e o tempo. Ainda ontem, na visita regular à casa paterna, aos domingos de manhã, vi que a velha ameixoeira estava toda florida, certamente enganada no seu calendário biológio por um Outubro estival. Claro está que dali não se espera fruto e aquela beleza efémera tem os dias contados e prazo marcado com o primeiro frio a sério. Este quadro, anormal, diga-se, serve de reflexão para outras considerações ou pensamentos: Remete-nos para a realidade dos novos tempos, em que as pessoas florescem demasiado cedo, fora de estação , e passada a beleza efémera da floração, perante os primeiros rigores da vida, desfazem-se numa existência sem estrutura. No global, somos uma sociedade de florzinhas, vistosas, perfumadas, atraindo a si toda a espécie de insectos, mas, terminado esse período do antes parecer do que ser, poucos são os frutos e destes ainda menos os saudáveis pois o grosso será sempre uma fruta bichada, doente, mesmo que com uma aparência ext

Dia de S. Martinho

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S. Martinho – Tempo de lendas e tradições - Extracto do painel de azulejos na fronte da igreja matriz de S. Martinho de Cucujães – Oliveira de Azeméis

Coisas da chuva

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    Hoje, como habitualmente sempre que os trabalhos em part-time  o permitem, após o jantar fui fazer uma caminhada, cerca de 30, 40 minutos em passo apressado. Mas hoje acompanhou-me a chuva, a tal miudinha do tipo “molha-tolos”,  com algum vento à mistura. Ora como “quem anda à chuva molha-se”, é ditado velho e sempre actual, acabei por chegar a casa já um pouco molhado, sobretudo na zona das pernas. Longe de isso ser um incómodo, num certo sentido até propicia um leve prazer pois afinal é o contacto com os elementos da natureza e, não sendo regra, sabe bem. Esta simples ocorrência, contudo fez-me recordar tempos de criança em que chegado a casa da escola ou do trabalho do campo, molhado e a escorrer como um pintaínho, minha mãe mandava despir a um canto a roupa molhada e entregava-me um molho de roupa seca e aquecida ao lume para a muda. Meu Deus, como sabia bem aquele aconchego terno de roupa lavada e morna. Quase que apetecia apanhar uma molha todos os dias de Inverno.

Pub-CF