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Jonathan Swift – As Viagens de Gulliver

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  Passam hoje 267 anos sobre o falecimento do escritor irlandês do séc. XVI-XVIII, Jonathan Swift (Dublin, 30 de Novembro de 1667 — Dublin, 19 de outubro de 1745) que ficou conhecido sobretudo pela sua popular obra " As Viagens de Gulliver " provavelmente uma das aventuras mais conhecidas do universo infanto-juvenil. Na primeira das viagens do aprendiz de cirurgião londrino, Lemuel Gulliver, depois de uma tempestade apanhar o navio onde seguia rumo às Índias orientais,  vai dar como náufrago à costa de LIliput,  um país povoado por gente minúscula, tornando-se assim num gigante face aos liliputianos. Já na segunda viagem, tomou-lhe o gosto, Gulliver vai dar a um país de gigantes, Broddingnog, tornando-se agora um mínusculo ser face aos mesmos. Foram quatro as viagens avntureiras de Gulliver mas na realidade as mais conhecidas são as primeiras duas e destas a primeira.   Estes opostos e todas as nuances,  decorrentes são o êxito de um livro que desde há m

Colecção Educativa

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  A Colecção Educativa, foi um projecto editorial do Ministério da Educação Nacional - Direcção Geral da Educação Permanente, no tempo do Estado Novo, cujos livros, sensivelmente em formato de bolso (110 x 165 mm) foram publicados a partir dos anos 50 até meados dos anos 70, alguns impressos mesmo já depois da revolução de 25 de Abril de 1974. Fazia parte do chamado Plano de Educação Popular e a diversidade e profundidade dos temas tanto cabiam no interesse educacional dos alunos da escolaridade primária como à formação e cursos de e para adultos. Os autores eram reconhecidos como competentes técnicos ou especialistas nas diferentes áreas temáticas abordadas, no que conferiam aos diversos títulos garantias de qualidade embora se procurasse quase sempre uma linguagem ou abordagem menos erudita por isso de fácil compreensão. Muitos profissionais estiveram assim envolvidos nesta colecção, desde os autores aos ilustradores e empresas gráficas e de impressão. A colecção é composta por

Tudor – Pilhas e baterias

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    Hoje trazemos à memória um cartaz publicitário dos anos 60 referente à popular marca de pilhas e baterias eléctricas, a TUDOR. Trata-se de uma marca que desde longa data  faz parte do nosso imaginário sempre que pensamos em aparelhos que necessitam dessa fonte de energia autónoma, como rádios, lanternas, brinquedos, etc. É certo que hoje está mais ou menos eclipsada por outras marcas globais como a Duracell, Energizer, Sony, Varta, etc, mas a TUDOR, até porque ainda continua a fabricar-se, nomeadamente baterias para o mercado automóvel, continuará a ter um lugar próprio em muitas das nossas recordações e memórias de tempos idos. Recordo-me que quando ainda criança, por algum tempo a minha família viveu provisoriamente numa dependência da casa de meus avós paternos (que herdara e estava em obras) em que não existia luz eléctrica. A iluminação era ainda assegurada pela luz da fogueira na lareira e por velas de cera. Para distracção nocturna, como ainda não tínhamos televis

Edith Cruz – Patinadora e capa de revista

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  Hoje trazemos à memória a capa da revista Crónica Feminina , edição nº 88 de 31 de Julho de 1958. A capa é característica da revista em que a par de sorridentes crianças, exibia com frequência elegantes noivas. Na capa em questão, a contemplada é Edith Cruz, que foi uma reconhecida patinadora do S.L. Benfica. Sobre esta sua faceta desportiva, colhemos o seguinte artigo no blog Ser Benfiquista :   Em 1950, Edite Cruz foi eleita “Rainha do Patim”. Aluna do professor belga Eulaers, fez parte dum grupo do patinadores que actuou na Europa, no Brasil e na Argentina dois anos depois. Diplomada pelo Comité Internacional de Rink Hóquei, conquistou a “Plaquette” de prata e de bronze, medalhas de prata e a “Plaquette” de bronze internacional. É a patinadora benfiquista mais medalhada.   Desconhecemos o seu posterior percurso de desportista e de mulher, mas fica aqui a memória emblemática de uma época e de uma revista que dela foi um ícone.

Livros de leitura da primeira e segunda classes – Informações complementares

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A propósito do trabalho gráfico e artístico de Luis Filipe de Abreu e Maria Keil nos livros de leitura da primeira e segunda classes da escola primária, que no final dos anos 60 até meados dos anos 70 marcaram indelevelmente algumas gerações de portugueses, consegui, neste documento " DISSERTAÇÃO APRESENTADA À FACULDADE DE ARQUITECTURA DA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA PARA OBTENÇAO DO GRAU DE DOUTOR EM DESIGN ”, uma interessante entrevista que Luis Filipe de Abreu concedeu a Ana Margarida de Bastos Ambrósio Pessoa Fragoso, em Abril de 2005, onde explica como aconteceu esse trabalho a “ quatro-mãos de duas gerações diferentes ”. Luís Filipe de Abreu: (…) A Maria Keil também teve uma intervenção bastante importante. Há muitos desenhos dela, muita ilustração, e já com um toque muito moderno que se distanciava muito do que era feito vulgarmente. A Maria Keil foi muito tocada pelo Fred Kradolfer e segue essa linha logo desde muito nova. A título de curiosidade,

Schweppes Laranjada

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  Voltamos à memória da laranjada Schweppes, com um cartaz publicitário de 1962. Mesmo com uns dias de Verão pouco quentes a sugestão de uma boa laranjada à moda antiga torna-se sempre num momento apetecível.   - Anteriores artigos sobre a Schweppes: Laranjada Schweppes Schweppes…uma boa aposta

Gorila Maguila

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  Estávamos em 1967 e a RTP, em plena era do “preto e branco” entre as várias séries de desenhos animados provenientes dos Estados Unidos, exibia a “ Gorila Maguila ” (no original “The magilla Gorilla Show”), composta por 31 episódios produzidos entre 1964 e 1967 pela Hanna-Barbera (casa produtora de inúmeras séries de sucesso, como os “ The Flintstones ”, “ The Roman Holidays ”, “ Jabberjaw ”, “Jetsons”, “Scooby-Doo”, “Top Cat”, entre outras). O Maguila era um gorila de aspecto divertido que vivia na vitrina de uma loja de animais pertencente ao Sr. Peebles, a este causando sempre problemas pois, embora sendo vendido por diversas vezes, acabava invariavelmente por regressar à loja para desespero do dono que, para além das habituais confusões, tinha a despesa de o alimentar com bananas. O Show do Maguila englobava outras figuras como o “Coelho Ricochete” e o “Vistas Curtas”. O “Gorila Maguila” é assim uma figura que traz boas recordações a quem por meados dos anos 60 vi

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