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Cancioneiro Para a Mocidade

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  Independentemente das questões ideológicas associadas à sua publicação, é um interessante livro e documento, este “Cancioneiro Para a Mocidade”, contendo hinos e marchas associados à Mocidade Portuguesa, mas também belas canções de cariz popular tradicional.   Alguns dados técnicos da publicação:   AUTOR(ES):     Ribeiro, Mário de Sampaio, 1898-1966, pref.; Mocito, Bolou, compos. graf.; Antunes, José, 1928-, il.; Portugal. Mocidade Portuguesa, patroc. PUBLICAÇÃO:     Lisboa : Serv. de Publicações da M.P., [D.L. 1962] DESCR. FÍSICA:     53 p. ; 21 cm NOTAS:     Cancioneiro patriótico recolhido para ser usado pela Mocidade Portuguesa Capa e ilustrações de José Antunes. Notação musical de Bolou Mocito Não foi publicada a 2a parte em separado. Em 1966 é publicado o Cancioneiro para a mocidade: canto colectivo, contendo duas partes. Em 1973 é publicado novamente com seis partes CONTÉM:     1a parte: Hinos e marchas. 53

O livro dos calotes

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Eu tenho um livro... não um livro  mais ou menos normal, como qualquer um das centenas que, entre velhos e novos, possuo na minha modesta estante, mas um livro que considero especial. Este livro, grosso e estreito, marcado pelo tempo, não foi escrito por autor de nomeada nem composto por letra de forma. Não foi impresso em tinta indelével mas escrito à mão e a lápis e com o lápis que estava à mão. Trata-se de um livro igual a muitos outros que nas mercearias e tabernas e mercearias (lojas) das nossas aldeia serviam para apontar as contas, os calotes, as dívidas, o fiado, ou o que queiram chamar ao que resultava de compras que se não pagavam na hora ou a pronto. Hoje em dia, tudo isso é mais fino e chama-se de débito ou passivo e é registado num qualquer programa informático. A um caloteiro já não se chama esse palavrão e diz-se sofisticadamente que está em falência técnica ou em insolvência. Os portugueses estão atolados em dívidas e o incumprimento das obrigações financeiras é geral,

Robinson Crusoé

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  " Robinson Crusoé " é um livro por demais conhecido, de fama, leitura e tradução universais, de autoria de Daniel Defoe , que conta as aventuras de um náufrago inglês numa ilha perdida algures no Pacífico. A figura e as aventuras de Robinson Crusoé têm sido motivo de diversas versões e adaptações, tanto em livro , como na banda desenhada, cinema e televisão. Em Portugal, em 1966, a então jovem RTP passava a série juvenil de televisão "Robinson Crusoé", do original "The Adventures of Robinson Crusoé",  produzida em 1965, com um total de 13 episódios de cerca de 30 minutos cada, realizada por Jean Sacha e produzida pela Franco London Film. Robinson foi interpretado por Robert Hoffmann, com narração de Lee Payant. A série exerceu um fascínio nos espectadores infanto-juvenis de então e certamente aguçou o espírito da brincadeira e aventura, tão fértil nessas viçosas idades.  

Primeiros Passos – Leituras para a Primeira Classe

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  Hoje trago à memória um belo livro escolar que certamente ajudou na aprendizagem das primeiras letras a muitos dos portugueses que frequentaram a primeira classe da escola primária em meados dos anos 30, por isso, a alunos que hoje têm a bonita idade dos oitenta. Trata-se do manual “Primeiros Passos – Leituras para a Primeira Classe”, adoptado oficialmente para o ano escolar de 1936-1937, de autoria de Joaquim Tomaz, Chagas Franco e Ricardo Rosa Y Alberty. A edição que reproduzo é a 7ª, da Livraria Popular de Francisco Franco, da Rua Barros Queiroz – Lisboa. Tem um formato de 155 x 200 mm e um total de 102 páginas, a maior parte delas com belas  e coloridas ilustrações de autoria de Alfredo Moraes , que de resto ilustrou muitos outros manuais escolares da época. Este livro é o primeiro de uma série dos mesmos autores. Os outros “irmãos”: “Pouco a Pouco” – Livro de leitura para a 2ª classe, “Mais Adiante” – Livro de leitura para a 3ª classe e “Finalmente” – Livro de leitura

Majora – Colecções Princesinha e Varinha Mágica

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  “No universo dos livros infantis do meu tempo de criança, e de certamente de gerações anteriores e posteriores, a editora Majora tem um lugar especial, diria mesmo de primazia. Foram várias as colecçoes que marcaram de forma indelével o reino da imaginação e fantasia infantis nomeadamente com as chamadas histórias ou contos de fadas, a que acedia através da biblioteca itinerante da Gulbenkian . Pessoalmente tenho exemplares de várias colecções de livros de contos infantis, nomeadamente  as mais luxuosas, como as séries Ouro e  Prata de “…e outros contos para crianças”, Varinha Mágica, Princesinha, Pintarroxo,  Pinto Calçudo, etç,.” O texto de cima é um excerto de um anterior artigo que publiquei aqui no Santa Nostalgia, então a propósito dos pequeninos livros de contos infantis da colecção Formiguinha . Aproveito o mesmo porque serve perfeitamente à introdução das ilustrações que agora publico e que se referem precisamente a algumas das muitas capas de livros e histó

Coração Pequenino (Contos para crianças)

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  Coração Pequenino ( Contos Para Crianças) Autora: Maria da Luz Sobral Ilustrações: Laura Costa Ano: 1947 Formato: 190 x 255 mm – 86 páginas Este é um belo livro que resgatei numa qualquer feira de velharias. Em estado razoável mas com desgaste na lombada e alguns sinais de humidade no interior. Tem no interior uma dedicatória de um Afonso dos Santos que ofereceu à sua amiga “…menina Angélica Cruzeiro. por ser muito simpática”, com data de Lisboa, 6 de Maio de 1953. Já o tenho dito, sou um apaixonado por livros que tenham ilustrações de Laura Costa, que ilustrou de forma ternurenta e com um estilo muito próprio, centenas de livros dedicados às crianças, quase sempre livros de contos e fábulas. Por conseguinte, apesar de possuir vários exemplares de várias colecções e editoras, de modo especial da Majora, sempre que tenho a possibilidade de aumentar o espólio, não resisto. Maria da Luz Sobral, publicou vários outros livros destinados à infância: “Contos e Lend

Caminhai na minha presença – Catecismo do 1º ano de catequese

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Em 7 de Fevereiro de 2010, trouxe aqui à memória um dos emblemáticos catecismos, referente à segunda classe da catequese, " Vós sereis o meu povo ", publicado em 1970, por isso utilizado por essa altura. Hoje, e deveria ter sido ao contrário, trouxe o seu "irmão", o volume da primeira classe, “Caminhai na minha presença”,, publicado na mesma data, com o mesmo formato, grafismo e orientação. Estou certo que estes dois volumes estarão na memória de muitos quantos por essa época frequentavam a Catequese da Igreja Católica. Sabe bem recordar.

Isolino Vaz

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Tenho de Isolino Vaz as melhores referências e recordações,  nomeadamente desde o primeiro contacto com os catecismos que me acompanharam na catequese, onde admirava aquelas simples mas deslumbrantes ilustrações. Efectivamente, para além da lista da sua imensa obra, os volumes II, III e IV, do Catecismo Nacional (o volume I foi ilustrado por Laura Costa), foram ilustrados por este artista gaiense, concretamente em 1954, 1955 e 1956. Há já alguns anos adquiri um livro escolar, uma História de Portugal - 4ª Classe, de João Pimenta, Armando Pimenta, Eduardo Jorge e Fernando Pires,  edição de 1967, magnificamente ilustrada por Isolino Vaz e seu colega e colaborador Higino de Abreu, e quiz a sorte e o acaso que esse volume contivesse uma dedicatória assinada pelo próprio Isolino, dirigida, pelo que consigo ler, a um inspector escolar de nome Pimentel Machado (será?). Esta história faz-me lembra outra que aqui já partilhei relativamente a Matilde Rosa Araújo, no livro “O Palh

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