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Publicidade nostálgica - Tampões TAMPAX

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  Já falamos aqui do Reglex , uma marca de pensos higiénicos que permitiu às mulheres uma maior liberdade na sua higiene íntima naqueles dias complicados do período menstrual. Hoje, trazemos à memória os não menos famosos tampões TAMPAX, um produto de uso interno, alternativo aos pensos higiénicos, com uma propalada vantagem quanto à liberdade de movimentos e maior à vontade nas actividades do dia-a-dia. A já longa história do TAMPAX teve início em 1929, em Denver, Colorado, nos Estados Unidos, sendo criado pelo médico ginecologista Earle Cleveland Haas, adoptando os mesmos princípios dos tampões cirúrgicos em algodão, pretendendo com isso uma alternativa mais prática e funcional comparativamente com os volumosos e desconfortantes pensos higiénicos de então, usados pela sua esposa e pelas suas pacientes. Para o efeito produziu um rolo de algodão prensado costurado a um cordão interior. Este cordão permitia fixar as fibras e simultaneamente era usado para facili

A fisga, um brinquedo e uma arma

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    Um dos brinquedos muito populares entre os rapazes do meu tempo de criança, era, sem dúvida alguma, a fisga. Pela sua natureza, um objecto que permitia projectar pequenas pedras a longa distância, com algum grau de precisão, dependendo da destreza do atirador, a fisga era um forte complemento das aventuras e brincadeiras, quase sempre versões adaptadas das séries de televisão, de modo especial do tema do western americano, ou seja os "filmes de cowboys". Certamente que a fisga habitualmente era usada com propósitos pouco recomendáveis, pois quase sempre eram usadas para atirar contra os pássaros, de modo especial os pardais e os melros. Os mais rebeldes também usavam as fisgas para outras maldades, como partir vidros e lâmpadas da iluminação pública e danificar a fruta nos pomares dos vizinhos. Frequentemente eram utilizadas nas "guerras" entre diversos grupos rivais de rapazes, pelo que por vezes o seu uso provocava ferimentos. Era, pois, um br

Fiat 127

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Com toda a legitimidade de um quarentão, é claro que tenho fortes recordações de diversos modelos de automóveis dos anos 60, 70 e 80 e que actualmente já são autênticos clássicos. Hoje, porém, trago à memória o Fiat 127 . Este clássico modelo da fabricante italiana, tornou-se entre nós um carro muito popular, graças às suas elegantes linhas, a que hoje se classificariam como desportivas e à sua fácil condução. Em termos económicos, como a maior parte dos modelos da Fiat, tinham preços relativamente acessíveis, mesmo no contexto das dificuldades da altura, até porque comprar um carro, caro ou barato, era um luxo ao alcance de poucos. A solução era mesmo comprar como usado, por vezes depois de já ter passado pelas mãos de meia dúzia de proprietários. Um dos motivos que lembro o Fiat 127 , é que foi precisamente o primeiro carro que conduzi depois de obtida a carta de condução. Pertencia ao meu irmão mais velho, sempre bem estimado, e com alguns extras que lhe reforçavam

A lousa de escrever (letras e máguas)

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Um dos objectos fortemente associados à nossa passagem pela escola primária, principalmente à primeira classe, é sem dúvida alguma a "lousa", também conhecida como "lousa de escrever" ou "quadro negro". Refiro-me não ao clássico quadro, grande e rectangular, também de lousa e negro, afixado na parede frontal, onde todos eram chamados a efectuar os mais diversos exercícios, sempre com medo dos castigos dos professores rigorosos e implacáveis, e nessa altura eram quase todos, e ainda do escárnio da turma, mas sim à pequena lousa, de uso particular, com o tamanho mais ou menos de um livro e na qual praticávamos as primeiras letras e resolviamos as primeiras contas da bicuda aritmética. A lousa era acima de tudo uma forma de se poupar gastos com lápis e papel aos pais, invariavelmente quase todos pobres. Por outro lado permitia as constantes correcções apagando-se o que estava mal (quase sempre). Infelizmente, o uso diário da lousa tinha vários in

O meu relógio Cauny Prima

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O meu actual Cauny Calendario, de 17 rubis A característica marca no fundo da caixa O meu Cauny Major, com o inconfundível ponteiro vermelho A marcação no fundo da tampa do Major O Cauny Apollon, em homenagem da chegada do Homem à Lua. É um dos modelos mais populares O meu modelo mais recente, ainda embalado, de movimento automático e resistente à água Actualmente o uso de relógio está extremamente vulgarizado, pelo que mesmo em idade pré-escolar já se vêem crianças ostentando estas máquinas de medir o tempo nos seus pequenos pulsos, mesmo que ainda não sejam capzes de ler as horas. Quase sempre modelos em plástico, coloridos e com temas dos desenhos animados. As tendas dos vendedores asiáticos e marroquinos, instaladas em qualquer romaria, vendem ao preço da "uva-chorona" relógios para todos os gostos, quase sempre aparatosos, com muitos ponteiros e muitos botões laterais, e quase sempre imitações d

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