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Air France – Os anos afinal passam para todos

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Cartaz publicitário de Setembro de 1969, por isso com 40 anos. Mais do que o anúncio aos voos da Air France, a companhia aérea francesa, bem como a promessa de “ uma chuva de estrelas a mil quilómetros à hora, na sala de espectáculos mais alta do mundo” , ou um “festival nas nuvens, com cinema a cores e música estereofónica” , este cartaz chama-me a atenção por outros motivos. Desde logo o belo sorriso da graciosa rapariga e o olhar para as nuvens do homem com perfil de Cavaco Silva; mas, acima, de tudo, um pouco à laia da Edith da série “Uma família às direitas”, no original “All in the Family”, fico a divagar, introspectivo, no que será hoje a mesma bonita jovem, com mais 40 anos em cima. Supondo que ali no cartaz terá uns 25 aninhos, será, pois, uma senhora já na idade da reforma, com 65 anos, sendo, possivelmente mãe e avó, quiçá, bisavó, Isto na suposição de que ainda será viva. Eu sei que este exercício comporta nostalgia, afinal faz-se juz ao nome do blogue, mas real

Espelho meu.... - Correntes na blogosfera

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  O Santa Nostalgia teve o privilégio de ser indicado como um dos 9 blogues supostamente capazes de divertir, encantar, inspirar e impressionar alguém . Neste caso, o Manuel do excelente blogue " Coisas do Arco da Velha ", que nos integrou numa boa companhia. Modestamente, o Santa Nostalgia não pretende tanto. Quando muito divertir e encantar, porque pretendemos que as nossas memórias, partilhadas por cada um maior número de visitantes, de pessoas, sejam uma espécie de encantamento divertido, ainda que nostálgico. Já quanto a inspirar e impressionar alguém, certamente que não. O Santa Nostalgia é demasiado simples e modesto para almejar a ser fonte de inspiração para quem quer que seja. Pretendemos ser nós próprios. Podemos ser mais um, mas que o sejamos na diferença e na simplicidade. Só neste contexto podemos comprender o aumento diário no número de pessoas que nos visitam. Como já dissemos, em resposta ao Manuel, não somos muito de alinhar nestas chamadas co

Domingo de Outono

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  DOMINGO DE OUTONO Voltei a subir aos montes da minha infância E percorri velhos caminhos, Trilhos de sombras e murmúrios das águas. A brisa dos meus passos quando menino, Afagou de leve o meus rosto de homem, Deixando neblina na forma de lágrimas. Calcorreei tojo, silvados e subi ao velho carvalho, Brinquei às escondidas na sua gasta folhagem Tão quente como as suas cores. Ouvi os gracejos do melro preto E avistei o pisco de peito ruivo. +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ É de facto uma emoção redobrada e sentida, sempre que percorremos caminhos e lugares que noutros tempos foram palcos das nossas brincadeiras de criança. A distância do tempo ajuda a sedimentar essa emoção e nostalgia. Este local a que me refiro, neste meu simples poema, uma espécie de paraíso perdido, no fundo da minha aldeia, todo ele emana memórias e recordações: Os caminhos, os campos, os pinhais, a  ribeira, as nascentes de águ

Coisas do antigamente - Sacos, sacas e cestas

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Hoje em dia, uma rotineira ida às compras, seja ao mini-mercado da aldeia, seja ao supermercado, seja ao que se convencionou chamar de "grande-superfície", implica trazer para casa uma boa quantidade de sacos de plástico. Para além dos estritamente necessários, é frequente a regra de se pedir à menina da caixa uma molhada adicional de sacos, "para utilizar em casa". É certo, que numa onda de preocupações relacionadas com o ambiente, há já locais de venda que cobram por cada saco utilizado, "obrigando" assim  a um aproveitamento racional de sacos de compras anteriores. Outros locais, usam sacos de papel, com nítidos benefícios ambientais. Ambas as situações, infelizmente, são ainda muito raras. Pessoalmente estou em crer que neste aspecto algumas coisas tendem a mudar, mas nunca mais será como noutros tempos. Senão vejamos: Actualmente as pessoas vão às compras de mãos a abanar, isto é, sem recipientes onde acondicionar as compras. Estas entre

Coisas do antigamente

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  Há dias recebi um email de uma simpática visitante, questionando-me sobre o facto de não publicar memórias e nostalgias sobre os anos mais recentes. Agradeci a questão e respondi o seguinte: O Blogue Santa Nostalgia, modestamente, abarca sobretudo memórias pessoais e colectivas vividas nos anos, 60, 70 e 80. Embora até já tenha existido essa referência na apresentação do blogue, foi no entanto retirada, porque nâo existe um espartilho temporal assim tão rígido. É apenas um farol no mar das divagações. Por outro lado, mesmo recordando, revivendo e partilhando (com cada vez mais visitantes) as memórias que guardo desse período, a verdade é que muitas delas têm ligações que descem a períodos anteriores como até sobem aos nossos dias, nomeadamente nos posts relacionados com o que chamo de publicidade antiga ou nostálgica, onde recordo produtos e marcas que, sendo antigas, ainda se mantêm actuais. Não será, pois, de esperar que traga aqui como memórias e nostalgias situações

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