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O meu catecismo da primeira classe - “Doutrina Cristã – Catecismo Nacional - Vol. I"

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  De todos os livros que marcaram a minha infância, e creio que a de muitos rapazes e raparigas da minha geração, os catecismos, a par dos livros da escola primária, ocupam um lugar especial na prateleira das nossas recordações, memórias e nostalgias. Nesta edição do Santa Nostalgia, em dia de Sexta-Feira Santa, trago à luz da memória o meu catecismo da primeira classe. Trata-se do primeiro volume de uma série chamada “Doutrina Cristã – Catecismo Nacional”, uma edição do Secretariado Nacional de Catequese, publicado durante os anos 50 e 60 e que serviu de base para o ensino da catequese ao nível de todo o país. Estes catecismos foram impressos na Litografia União Limitada, de Vila Nova de Gaia. Este primeiro volume está profusa e excelentemente ilustrado pela mão da artista Laura Costa, com o seu traço inconfundível, repleto de cor e pormenor. Cada ilustração, por si só, era uma lição e estou certo de que muitos recordarão o seu Catecismo apenas pela beleza das respectivas

Páscoa - Tradições, usos e costumes

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  Estamos já à porta da Páscoa, seguramente a maior celebração do calendário da liturgia da religião católica, embora o Natal, pela sua natureza e tradição, seja vivido de uma forma mais abrangente, talvez porque na primeira esteja envolvida a Paixão e morte de Cristo e na segunda, o Seu nascimento. Na realidade, numa perspectiva humana, a vida sempre esteve impregnada de festividade e de alegria. Pelo contrário, a morte, é em si própria uma fatalidade da génese humana, sempre associada a momentos de dor, de luto, de perca e tristeza, do desprendimento final e forçado das coisas terrenas. É certo que há culturas que encaram a morte de uma forma mais natural, em algumas situações até com alegria, mas mesmo na religião católica, onde se crê que a morte é apenas uma passagem para uma outra dimensão, espiritual, essa foi sempre uma realidade muito pouco compreendida e cultivada, mesmo à luz da Ressurreição de Jesus Cristo.    Seja como for, a Páscoa é uma celebração que comporta

Santuário de Lourdes - Postais

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 O Santuário de Fátima é um dos locais mais conhecidos e visitados de Portugal, pelo que já há pouco mais a dizer que possa acrescentar alguma coisa à sua popularidade. É conhecido como um dos grandes Santuários Marianos a nível mundial e a ele ocorrem todos os anos, largos milhares de peregrinos católicos, tanto do país como do estrangeiro, com predominância nos dias 13 dos meses de Maio a Outubro. Hoje, porém, não pretendemos falar do Santuário de Fátima, de modo especial, mas sim de um outro conhecido Santuário, o de Lourdes , localizado na região dos Pirinéus, no sul de França. Vista aéra do Santuário de Lourdes, obtida no Google Earth. Tudo começou com os aparecimentos da Virgem Maria a uma menina chamada Bernardette Soubirous , em 1858. Depois da aprovação dos acontecimentos pela Igreja Católica, o local transformou-se num destino de peregrinação internacional que rivaliza com Fátima. Lourdes tornou-se assim num local de culto, de peregrinações de fé mas também

Santinhos da Comunhão Solene e outros

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  Noutra ocasião já falamos dos clássicos " santinhos ", alusivos a algumas cerimónias religiosas, concretamente aos casamentos. Hoje publicamos mais alguns "santinhos" relativos a outras ocasiões, tais como as emblemáticas Primeira Comunhão Comunhão Solene. Quem não se recorda da sua Primeira Comunhão ou da Comunhão Solene, também conhecida como Profissão de Fé? Para todas as crianças que seguiam a doutrina católica, estes eram momentos únicos e que certamente ainda são recordados por todos quantos viveram estas etapas do percurso da religião católica. É claro que nessa altura, para as crianças o que mais contava era a festa, o vestido de princesa ou o fato, as prendas dos padrinhos, normalmente uma volta, pulseira ou brincos de ouro, para as meninas e um relógio e um anel para os meninos. Depois também a festa geral da aldeia, que se engalanava para a cerimónia, o banquete, os pais, os irmãos, os familiares e os amigos. Era um dia intenso. Estas belas l

Postais de Natal - II - Laura Costa

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  Já passado o Natal, essa abrangente festividade cristã, por excelência, a festa da família, voltamos à actualização do nosso modesto espaço de memórias e nostalgias. E fazêmo-lo dando continuidade à temática dos postais de Natal. Desta feita publicamos uma bonita série de postais ilustrados pela pintora portuense Laura Costa. Não temos indicação precisa da data da sua edição, mas tudo indica que seja dos anos 50. Esta sequência ilustra alguns dos quadros principais relacionados com o Menino Jesus e a Sagrada Família. Assim, temos a Anunciação, com o grande anúncio da sua condição de elita para Mãe de Jesus, pelo Anjo Gabriel, a Visitação, onde Maria visita sua prima Isabel, o Nascimento, numa humilde manjedoura, às portas da cidade de Belém, a Epifania, com a Adoração a Jesus pelos reis Magos, depois a Apresentação de Jesus no Templo e o seu encontro com o velho Simeão e finalmente a perda, procura e encontro de Jesus no Templo em conversa entre os doutores.

Postais de Natal

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O postal de Natal, para além da sua história e da sua origem, é um elemento nostálgico e profundamente actual, ligado a esta festividade cristã. Hoje em dia, com a Internet, vulgarizou-se o envio dos chamados postais electrónicos, não só em imagens estáticas, como também com efeitos e mensagens animadas. Para além dos temas clássicos, como a sagrada família, o presépio, as paisagens com neve, anjos, pastores, reis magos e noites estreladas e cintilantes, proliferam também temas pouco dignificantes e adulterados misturando erotismo e humor despropositado. Todavia, para além destes negativos sinais dos tempos em que o Natal tende a tornar-se numa festa pagã, dedicada ao Santo Consumismo, filho do Santo Comércio e da Santa Economia, com o Pai Natal a fazer figura de vendedor de propaganda consumista, os postais de Natal na forma clássica ainda continuam a ter o seu lugar mas, verdade seja dita, tendem a desaparecer. No meu caso pessoal, desde criança que os postais de Nat

Presépio

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Ok. Bem sei que este rabisco não está lá grande coisa. Mas, pronto...foi feito por mim, daí ter algum valor pessoal. É orginal da silva. Foi um dos muitos rabiscos que desenhei nos tempos livres da tropa, portanto há já um bom par de anos. Como não tem data escrita, pelo tema deduzo que o tenha feito por alturas do Natal. Já agora recordo que, como andei dois anos pela tropa, tive que por lá passar um Natal, longe dos amigos da terra e da família. Claro que não foi pera doce, mas na tropa também há amigos pelo que a experiência foi assim amenizada. Pode, pois, não valer muito, mas partilho com amizade este simples presépio com os visitantes deste espaço.

O Natal nos catecismos - I

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  Do catecismo "Quem sóis Vós, Senhor?", do qual já aqui falamos, dentro do ambiente e espírito natalícios, reproduzimos hoje as ilustrações relativas à quadra. Principia com a aparição do Anjo Gabriel a Maria, transmitindo-lhe o desígnio de vir a ser a Mãe do Salvador; Depois a visita de Maria a sua prima Isabel, que viria a ser mãe de João Baptista, seguindo-se o nascimento de Jesus, num pobre estábulo da cidade de Belém, o anúncio do nascimento pelo anjo aos pastores da região e finalmente a adoração a Jesus pelos reis Magos, reconhecendo naquela criança a divindade do tão esperado Messias. Quem se recorda destas deliciosas ilustrações?

Quase Natal

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  Por tradição, 8 de Dezembro, dia da Imaculada Conceição, é a data a partir da qual o ambiente da Natal entre na minha família e creio que na de muitos portugueses. Eu sei que o natal consumista entre cada vez mais cedo em nossas casas e não tarda que isso aconteça ainda em pleno Verão, mas tradição é tradição e só a partir desse dia é que é montado o presépio e, por conseguinte, principia a contagem decrescente para o tão esperado dia, sempre num ambiente e espírito natalícios. Sou de uma família católica, por isso é natural que o Natal tenha ainda o verdadeiro significado de uma festa cristã, onde a figura principal é o Menino Jesus, bem como toda a mensagem humana a ele subjacente. É extremamente difícil alhearmo-nos dele, mas o natal consumista e comercial, regra geral, não é bem-vindo. O pai natal é assim uma figura menor, por ser uma figura ridícula e ridicularizada, aproveitada indecentemente por tudo quanto é comércio. Dentro do verdadeiro espírito de Natal, o cr

O Clarim - Jornal da Cruzada e das crianças de Portugal

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"O Clarim" foi fundado em 1946 pelo Pe. Paulo Durão Alves e designava-se como Jornal da Cruzada Eucarística e das Crianças de Portugal. O seu primeiro número foi impresso em Janeiro de 1947. Ainda se publica, pertencendo na actualidade ao Apostolado da Oração, ligado à Companhia de Jesus, e que integra a Rede Mundial de Oração do Papa . São quatro páginas apresentando doutrina e exemplos edificantes que ajudam os leitores a crescer na fé e na confiança em Deus. Durante muitos anos teve como director o saudoso o P. Fernando Leite e a administração e redacção ficam localizadas em Braga. Recordo-me deste jornalinho, desde criança da catequese. Na minha aldeia, aos Domingos de tarde, logo pelas 14:00 horas, iniciavam as aulas de catequese, para ambas as quatro classes. Terminavam uma hora depois e logo de seguida tinha início a reza do Terço, orientada pelo já falecido pároco local (foi pároco da aldeia durante 60 anos). No final do Terço, uma vez por mês, o nosso Pad

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