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Artistas de Cinema – Cromos - 7

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  Hoje “colamos” mais três cromos da caderneta “ Artistas de Cinema ”, de 1965.   Anne Helm Stanley Baxter Sharon Hugueny   (clicar nas imagens para ampliar)   Artistas de Cinema – Cromos - 6 Artistas de Cinema – Cromos - 5 Artistas de Cinema - Cromos - 4 Artistas de Cinema - Cromos - 3 Artistas de Cinema - Cromos - 2 Artistas de Cinema - Cromos - 1 * * *

À lareira

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    Cá em casa já se acendeu a lareira. Os primeiros frios deste mês de Novembro, que começou chuvoso e cinzento, trouxeram a nostalgia própria deste tempo avançado de Outono. Nasci em Novembro e talvez por isso se compreenda a forma quase poética como consigo interpretar no cinzentismo dos seus dias uma espécie de aura mágica. Fosse o ano um dia, e Outubro e Novembro seriam a noite; A noite do descanso, do retempero, dos sonhos. Acho, por isso, que este tempo é necessário, como um interregno, como um poupar de forças para o princípio do ciclo que depois começará com os alvores da Primavera e continuará até ao apogeu do Verão. Novembro é um mês muito espiritual porque, pela tradição cristã, é o tempo em que trazemos à memória os nossos antepassados e ente-queridos que a morte já levou. Podemos andar o resto do ano esquecidos, mas em Novembro vamos mais vezes ao cemitério onde repousam aqueles que nos foram próximos. Há assim um pensamento e reflexão mais próximos da re

Chicles MAY - O chicle da juventude - Repost

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Quem se recorda dos famosos cromos e das não menos famosas Chicles da May Portuguesa? Hoje dizemos chicletes, mas no final dos anos 60 e princípios de 70, o termo era chicles ou mesmo pastilhas elásticas. Conforme se pode ver na imagem imediatamente acima a descrição até era a de "goma de mascar" e no inglês "chewing-gum".  As chicles da May eram de facto excelentes, pela sua elasticidade, sabor e, acima de tudo, o aroma inesquecível. Pelo menos hoje temos essa memória.    Quanto à May, marca ou empresa, pouco ou nada se sabe. Sabe-se que era uma empresa internacional com filiais em vários países. Assim, por cá tínhamos a May Portuguesa, S.A.R.L., com localização na Coina - Barreiro, mas também existia a May espanhola, francesa e certamente a inglesa, embora com poucas referências. Certo é, que associados à venda das pastilhas elásticas estavam quase sempre os produtos coleccionáveis, como cromos e vinhetas. De resto fica-se sem saber se eram os cromos que

Cantilenas e lengalengas – A chover e a dar sol na casa do rouxinol - Repost

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    No Inverno, principalmente em dias de geada, o intervalo do recreio era aproveitado pelas crianças da escola primária para apanharem um pouco do sol saboroso desses dias bem frios. Para o efeito, encostavam-se à fachada nascente da escola e ali mantinham-se como gatos ao borralho, soturnos e com as mãos no bolso. Então sempre que alguém se colocava defronte, roubando assim o sol morno ao colega, era frequente este dizer a seguinte cantilena: Quem está à frente do meu sol É o diabo de Vila Maior, Com o sangue a escorrer E o gato a lamber. Normalmente ninguém queria assumir o papel de Diabo, pelo que quase de imediato quem estivesse a provocar sombra mudava logo de posição. Outra cantilena: Sempre que estava a chover mas em simultâneo, por entre o céu nublado, lá apareciam uns risonhos raios de sol, era comum dizer-se a seguinte cantilena: A chover e a dar sol, Na casa do rouxinol, A velhinha atrás da porta A remendar o lenço

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