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Provérbios de Março

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 O nosso país é muito rico em cultura popular e os provérbios, ditados ou rifões são disso um bom exemplo. Felizmente, apesar da sua génese na tradição oral, estas sentenças da sabedoria do nosso povo estão relativamente bem documentadas e acessíveis. Deste modo, juntando os que sabemos de cor, até porque são correntes na nossa região, na nossa aldeia, uma pesquisa rápida pela Web e facilmente passamos a dispor de uma lista bem representativa dos mais populares provérbios alusivos a este mês de Março. Com as reconhecidas alterações climáticas, nos nossos tempos os respectivos meses do ano e as estações em que se dividem não se apresentam já com as suas características tão vincadas, mas ainda assim há aspectos e sinais que se mantêm inalteráveis. Quanto ao mês de Março, e falo pela minha aldeia, em plena Beira Litoral, encravada entre a serra e o mar, esses sinais são dados pela floração das árvores. Principia, ainda em Fevereiro, pelas mimosas (acácias), com as suas belas colorações

Vestuário – Roupas dos anos 60 - XV

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 Voltamos a um tema muito saudoso de muitos dos nossos habituais visitantes, que é o das nostalgias das características roupas dos anos 60 , nomeadamente os modelos de crianças, no caso aconselhados para o mês de Março, habitualmente o mês dos últimos frios e dos primeiros dias quentes, e com os dias já a cheirar a Primavera. Como sempre, como principal tónica, a simplicidade dos respectivos cortes.

Livros de religião da escola primária

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  Hoje trago à memória os meus livros de religião da escola primária; Quatro livros, um por cada classe. Ambos os livros são homogéneos quanto ao formato, 167 x 115 mm. Os livros da 1ª e 2ª classes têm 32 páginas cada, o da 3ª classe, 56 e o da 4ª classe 64. Esta série foi editada pelo Secretariado Nacional da Catequese. O livro da 1ª classe foi editado no ano de 1962, o da 2ª classe em 1963, o da 3ª classe em 1964 e o da 4ª classe em 1965. Todos os quatro livros apresentam belos desenhos a cores de Baptista Mendes, um conhecido ilustrador, sobretudo do universo da Banda Desenhada. Excepto o livro da 1ª classe, exclusivamente ilustrado com desenhos, os restantes 3 livros apresentam também fotografias. Tenho um carinho especial por estes quatro livrinhos porque fazem parte do universo de memórias da minha infância e certamente de muitos portugueses. Estes livros apesar de serem orientadores das aulas de religião e moral no Ensino Primário Elementar, no fundo eram uma r

O Infante D. Henrique

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    A 4 de Março de 1394 (passam hoje 616 anos) nascia Henrique, o quinto filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre. Com seus irmãos formou a chamada "Ínclita Geração" (1). Diz-se que nasceu na cidade do Porto, embora há quem diga que não ou que essa ideia carece de provas ou fundamentos. Para a História ficou conhecido como o Infante D. Henrique , grande impulsionador da ciência das navegações, das viagens marítimas e descobertas de novos mundos. Por tudo isso, tornou-se num dos principais vultos da História de Portugal e desde sempre foi uma figura a merecer destaque nas lições dos nossos livros escolares, tanto nos livros de leitura como nos livros de História. Como exemplo disso, publico abaixo duas páginas sobre o Infante D. Henrique,inclusas no meu Livro de Leitura da Terceira Classe e duas outras páginas do meu Livro de História da Quarta Classe .   (clicar nas imagens para ampliar) * (1) Filhos de D. João I: Do casa

Vidas em flôr – Novo Livro de Leitura – 4ª Classe

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  Hoje trago à memória o livro “ Vidas em flôr – Novo Livro de Leitura – 4ª Classe ”, do Ensino Primário Elementar. Este manual escolar, aqui representado na sua 11ª edição, foi editado em 1972, com composição, impressão e distribuição da Atlântida Editora, S.A.R.L., de Coimbra, integrando a colecção “Santa Cruz” daquela editora. O livro, com capa cartonada, tem o formato de 163 x 228 mm, com 160 paginas, recheadas de belas ilustrações e fotografias. Pela assinatura não consegui identificar os ilustradores já que a eles não é feita referência, o que é pena, pois, afinal de contas, na maioria dos casos estes livros ficaram-nos na memória sobretudo pelas imagens eo que elas representavam. Este livro tem muitas e belas lições, algumas delas adaptações de inúmeras outras que povoaram os livros escolares no tempo do Estado Novo.

Margarina Planta

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  Série de três cartazes publicitários à margarina Planta, publicados em 1966 e 1967 e um vídeo no Youtube a condizer. Para os cozinhados, as donas-de-casa preferiam a margarina Vaqueiro , mas para barrar o pão, logo pela manhã ou como lanche vespertino, a Planta era de facto a gordura preferida. O paladar da Planta era assim apregoado como “para pessoas de bom gosto”. Era considerada “a mais saborosa”, “a mais pura” e “a mais fresca”. Podia ser tudo isso, mas na verdade nunca fui grande apreciador destas gorduras. Quando muito, preferia uma semelhante, mas que considerava mais apetitosa, a Alpina; Mesmo hoje, raramente como Planta, e apenas ao pequeno almoço quando durmo fora, barrando o pão com aquelas pequeninas embalagens individuais, quase sempre misturadas com comptas e pattés. Nos meus tempos de criança e adolescente preferia os clássicos cremes de chocolate, como a Tulicreme . Seja como for, a Planta tem o mérito de ser uma clássica marca e um clássico pr

Livro de Leitura da 4ª Classe – Ulysses Machado

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  Hoje trago à memória o “Livro de Leitura da 4ª Classe”, de autoria de Ulysses Machado. A edição em causa, a 17ª, apresenta o formato de 147 x 195 mm, com capa cartonada, lombada de tecido envernizado e com 228 páginas. A edição não tem qualquer referência quanto à data, mas porque faz referência a uma passagem do Diário do Governo de 21/03/1932, julgo ser do final dos anos 30, princípios de 40. Ulysses Machado, embora pouco saibamos da sua pessoa e da sua obra, foi autor conceituado de muitos manuais da escola primária, tanto livros de leitura para as diferentes classes, como de gramática, aritmética, geometria e diversos cadernos de problemas e exercícios. Este livro de leitura, apresenta muitas e bonitas ilustrações, a maioria a preto-branco, mas algumas a cores, de autoria do mestre Alfredo Moraes (1)   (1) Alfredo de Moraes – 1872/1972 - Aguarelista e ilustrador, nasceu em Lisboa em 1872. Trabalhou em litografia na Imprensa Nacional e foi

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