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Tebe - Thermotebe -Tebesport

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         Quem não se lembra das frases publicitárias: Frio? Eu não tenho frio! Estou bem protegido! “Thermotebe - Camisola interior de características turbo-eléctricas, mantém o calor do corpo, protege da humidade, ideal para estados reumáticos. É também aconselhável para senhoras e crianças em idade escolar”. Noutra variante do reclame ao mesmo artigo, uma criança dizia-nos: “Frio? Eu não tenho frio! Eu uso uma Thermotebe e o meu pai também!” Foi em meados dos anos 80 que estes spots publicitários ao produto da Tebe, deixaram marca na RTP e ainda hoje gozam desse reconhecimento. As camisolas Thermotebe, como seria de esperar, tornaram-se uma novidade e um produto vendável. Sabe-se que a actual  Tebe Empresa Têxtil de Barcelos, S.A.  foi fundada em 1945, pelo Comendador Mário Campos Henriques, com instalações localizadas no centro de Barcelos, mas em 1972/73 foi adquirida por um empresário francês, que ainda se mantém. Apesar do êxito dos prod

Harmónica – Gaita de Beiços

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    Por um mero acaso - as coisas interessantes chegam ao nosso conhecimento quase sempre dessa forma aleatória - hoje cheguei a um blog ( Janela Aberta ) onde o assunto gira à volta das harmónicas e dos seus mais famosos intérpretes, nomeadamente os portugueses, que sempre foram mestres na arte de soprar na gaita. Repleto de documentos e apontamentos, é um excelente sítio para os entusiastas do instrumento. A harmónica , popularmente designada de "gaita de beiços", pela sua sonoridade algo parecida com a concertina ou acordeão, desde tempos antigos que foi um instrumento com fortes raízes populares. No tempo da meninice de meus pais e avós, era frequente armar-se um bailarico ao som da harmónica, que alguém sacava do bolso no momento mais oportuno. É claro que quando a ela se juntava uma viola braguesa ou um cavaquinho, então a festa tornava-se mesmo concorrida e animada. Para além da harmónica como elo de vários grupos da especialidade, desde duos, trios, quartet

Os nossos seguidores

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  Quase sem darmos por isso, o Santa Nostalgia atingiu e ultrapassou os 170 seguidores, cadastrados pelo widget do Blogger . Bem sabemos que este registo vale o que vale, como sabemos também que dos 171 actuais certamente que uma boa parte passa por cá apenas esporadicamente pelo que o conceito de seguidor é naturalmente relativo. Seja como for, o número vale sobretudo como um eco de alguém que por um motivo ou outro entendeu o blog ser relevante e merecedor de ser seguido. Agradecemos, pois, essa deferência. Para além desse reflexo de quem nos acompanha com alguma regularidade, temos os nossos instrumentos de medição das visitas do blog, nomeadamente o Google Analytics que nos dá conta da evolução das visitas, suas características, origens e preferências. Neste sentido ficamos satisfeitos que o número de visitas tenha vindo a subir de forma regular e hoje  estamos sensivelmente nas 1000 diárias e milhares de páginas visualizadas, o que não é mau tendo em conta as caracter

Bac – Desodorizante Spray

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  Da mesma fabricante do creme depilatório OPILCA , a Olivin, trago à memória o desodorizante Bac Spray, aqui num cartaz do início da década de 1960.   " Ela sabe que todos admiram a sua frescura irradiante, porque usa BAC", é a mensagem que se faz passar . São poucas as referências encontradas a respeito deste produto pelo que presumo que, pelo menos em Portugal, há muito que deixou de se comercializar. Sei que o Bac teve a sua origem em 1954, logo depois da invenção do desodorizante. O sistema de spray ou aerosol (que o anúncio refere) foi introduzido em 1960, tornando-se um sucesso e depressa o Bac Spray transformou-se num dos produtos mais populares da Olivin, actualmente e desde 1975 integrada na Schwarzkopf & Henkel GmbH, Dusseldorf, Hamburgo. O termo BAC, deriva do conceito de que os desodorizantes eliminavam as bactérias do corpo que produziam o mau cheiro. - Os desodorizantes Bac em 1965, em diferentes variantes de perfume.

Anita na Quinta

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  Hoje, ao passar como habitualmente no Pequenos Detalhes , da simpática Maria João, vi a capa do livro “Anita na Quinta” a ilustrar uma bela história. Esta, de facto fantástica, a fazer-nos recordar tantos episódios mais ou menos parecidos e vividos na nossa escola primária. Só não digo que que vivi algo igual porque no meu tempo as turmas eram por sexo, ou seja meninos e meninas em salas distintas. Apenas a partir do 5º ano passei por uma turma onde entre 26 rapazes havia 4 raparigas e por uma das quais resultou uma paixoneta própria dos 12 anos. Já só lhe recordo o nome, o cabelo, os olhos e o sorriso. Quanto ao livro da Anita , por coincidência, dele já tinha digitalizado algumas belas ilustrações do Marcel Marlier . É claro que tenho muitos livros da série Anita, tanto de edições recentes como das mais antigas, mas este em particular, já com a lombada rompida pelo tempo e se calhar por algum mau uso, adquiri-o há poucos dias, num Domingo de manhã, na aldeia de Rio Mau, con

Vicissitudes da blogosfera – Semear para colher

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  A blogosfera, sendo virtual, é em si mesma um mundo em tudo semelhante ao mundo real e nem de outra forma poderia ser pois ele é composto pelas mesmas pessoas, com as mesmas virtudes e capacidades fantásticas e os mesmos defeitos, profundos ou comezinhos. Serve este simples pensamento para tentar compreender os motivos que levaram a que pelo menos dois blogues tivessem retirado a referência e respectivo link ao Santa Nostalgia. Obviamente que não pedimos qualquer explicação nem procuramos saber dos autores os motivos subjacentes, até porque as suas referências ao nosso espaço haviam sido integradas no seu blog-rol sem qualquer pedido ou interferência de nossa parte. Apesar de habitualmente nem darmos importância a este tipo de retribuições, mas porque de algum modo alguém, com um põe-e-tira, se predispôs a brincar com o nome do Santa Nostalgia, fica a observação na certeza de que os visados compreenderão para quem falamos. Por outro lado, como "amor com amor se paga

Milo – Nestlé – …e coisas da República

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O Milo , certamente um dos nostálgicos produtos alimentares  das gerações de 60 e 70, sobretudo, até porque já não se comercializa por cá, eventualmente em canais específicos, volta novamente ao Santa Nostalgia. Desta feita um cartaz publicitário do início da década de 1960. NO caso, é feita a apologia dos benefícios da mistura do Milo com o leite da Nestlé, como forma de combater o cansaço, aumentando a energia e, por conseguinte, a capacidade de trabalho. Em dia de comemoração do centenário de uma República que começou mal e nunca se encontrou, mas que vale pelo feriado com que anualmente nos presenteia, é caso para dizer que esta República estaria bem melhor se noutros tempos tivesse tomado MILO. Não tomou e agora são tomadas MIL medidas de austeridade para levaram a poupar mais uns MIL MILhões à custa dos pagadores do costume. De facto, em 100 anos esta República  pouco mais conseguiu do que se transformar numa república de bananas e de governantes  quase sempre incompet

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