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Batalha de Aljubarrota - 14 de Agosto de 1385

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  Passam hoje 624 anos sobre a histórica data da Batalha de Aljubarrota , travada entre os exércitos português e castelhano e que, segundo os historiadores, foi definitiva na consolidação da nossa independência face às pretensões de Castela. Era também o fim de um período conturbado da nossa História, a crise de 1383/1385 . Nos livros de História, este facto foi sempre retratado como expoente da determinação de uma pequena nação face a um vizinho maior e mais poderoso, onde a valentia, inteligência e fé se reuniam como factores determinantes na vitória de batalhas e guerras. Associado a esta batalha de Aljubarrota, o nome do Condestável D. Nuno Álvares Pereira como general das tropas de D. João I. Também, como resultado de uma promessa de fé de D. João I, sensivelmente próximo do local do embate militar, foi mandado edificar o Mosteiro da Batalha, uma jóia da nossa arquitectura medieval que subsiste como recordação da importante e decisiva vitória das tropas lusitanas. No aspec

O casamento real e outras Histórias

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Passam hoje 28 anos (29 de Julho de 1981) sobre a data do casamento real entre Carlos , o Príncipe de Gales, o eterno herdeiro do trono de Inglaterra e Lady Diana Frances Spencer . A história dessa cerimónia, então televisionada para uma plateia superior a 750 milhoes de pessoas de todo o mundo, é por demais conhecida. Igualmente conhecida, popularizada e explorada, foram todos os momentos da vida do casal até ao divórcio real e depois até ao trágico acidente que vitimou mortalmente Diana. Recordo-me bem da transmissão televisiva do casamento, que vi a espaços, mas realmente foi um assunto que nunca me absorveu a não ser o questionar do porquê de um tipo tão feio e com aspecto de poder ser o pai da noiva, ter casado com uma princesa bonita e de olhos tão profundos quanto o desmesurado comprimento do véu do seu vestido. Da monarquia, apenas me interessava a portuguesa, devidamente aprendida na escola primária, num desfile de personagens carismáticos, desde o D.

Luis de Camões – Viagens pelos livros escolares - 10

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  Amanhã, dia 10 de Junho, será feriado, Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades. A figura de Luis de Camões é por demais conhecida pelo que não se justifica aqui grandes apontamentos biográficos. Quero apenas trazer à memória mais uma lição do meu livro de leitura da terceira classe . Como não podia deixar de ser, Camões é uma das ilustres figuras da nossa História ali presentes, a par de nomes como D. Afonso Henriques, D. Dinis, D. João I, D. Nuno Álvares Pereira, o Infante D. Henrique, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque, etc. Quanto às minhas memórias de criança sobre esta data, recordo sobretudo as cerimónias transmitidas pela televisão, a partir do Terreiro do Paço, em Lisboa,  onde o Governo de então condecorava algumas figuras públicas e de modo especial os heróis da Guerra do Ultramar. Recordo ainda uma colecção de cromos, editada pela Agência Portuguesa de Revistas, com ilustrações de Carlos Alberto Silva, sobre a qual falarei aqui proxim

Heróis e factos da nossa História – Raínha Santa Isabel

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  Isabel , princesa do reino de Aragão, nascida em 1271 em Saragoça, filha mais velha de Pedro III, casou a 11 de Fevereiro de 1288, com apenas 17 anos, por procuração, em Barcelona, com o nosso rei D. Dinis, o Lavrador. Isabel faleceu, em Estremoz, a 4 de Julho de 1336, depois de uma viúvez de 11 anos, já que D. Dinis faleceu em 1325, sucedendo-lhe no trono D.Afonso IV, cognominado de O Bravo. Está sepultada no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra. Devido à sua vida de oração, piedade e dedicação pelos pobres e desvalidos do reino, bem como às suas intervenções de pacificação entre as diversas disputas entre D. Dinis e seu filho D. Afonso e entre este e D. Afonso XI de castela, Isabel grangeou no seio do povo e até da nobreza a fama de santa pelo que veio a ser  beatificada em 1516 pelo Papa Leão X e canonizada pelo Papa Urbano VIII, em 1625, quase um século depois. À figura de Santa Isabel, ficou relecionado o célebre  "milagre das rosas", cuja história

Heróis e factos da nossa História – Aniceto do Rosário e Aleixo Corte-Real

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  D.Aleixo Corte-Real, o régulo de Timor e o militar Aniceto do Rosário, sub-chefe da polícia da província de Diu, da Índia Portuguesa, sempre foram apontados na História de Portugal como dois dos seus heróis e mártires pela defesa da unidade da Pátria. É caso para se dizer que são de facto heróis da História, mas de um passado já distante. No presente, duvido que alguém esteja disposto a sacrificar-se a este nível por esta coisa mais ou menos parecida com uma Pátria, chamada Portugal. Desde os seus governantes e seus militares, até aos mais humildes súbditos, vulgo cidadãos, todos buscam essecialmente um modo de vida, sem lamechices para com a dita Pátria. O sentido de dever, honra e serviço, conceitos tão valiosos nos antigamentes, são hoje meros banalismos. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades!   (clicar nas imagens para ampliar)   *****SN*****

Viagens pelos livros escolares - 3 - O alcaide do castelo de Faria

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  (clicar para ampliar)   O Alcaide do Castelo de Faria, é uma das inesquecíveis histórias que muitos portugueses aprenderam das páginas do livro de leitura da terceira classe , ao longo de mais de um década, entre finais dos anos 50 e até meados dos anos 70. Simultaneamente, este é um episódio da nossa história, imortalizado pela pena de Alexandre Herculano, na sua obra " Lendas e Narrativas ". Será, pois, uma lenda, como muitas que povoam a História de Portugal, mas certamente não andará longe da verdade. O episódio demonstra o valor da fidelidade e da coragem, mesmo numa situação dramática e que, no caso, custou a vida a Nuno Gonçalves. Hoje em dia, todos sabemos que alguns dos valores aprendidos e incutidos pelos antigos livros escolares, pelos nossos professores e em casa pelos nossos pais, são meros fantasmas de um tempo que já lá vai. Valores ou princípios de fidelidade, respeito e disciplina, entre outros, andam pelas ruas da amargura e nalguns c

História de Portugal para a 4ª classe

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  Hoje trago à memória o meu livro de História de Portugal para a 4ª classe. Trata-se de um manual de autoria de Pedro de Carvalho, edição da Porto Editora, de 1972. O livro apresenta um formato de 183 x 243 mm e possui 88 páginas. Como não podia deixar de ser, trata-se de um livro que deixou fortes recordações de factos ligados à nossa História, de modo especial os quadros designados como Figuras Exemplares da História Nacional, retratando, entre outros, Egas Moniz, Infante D.Henrique, Luis de Camões, D. Filipa de Vilhena, Gago Coutinho e Sacadura Cabral. Na capa é reproduzida uma fotografia do castelo de Almourol e na contra-capa uma fotografia da Anta de Tourais - Montemor-o-Novo.

Heróis e factos da nossa História - Egas Moniz

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  É indesmentível que nos tempos actuais a História de Portugal já não merece a importância ao nível do ensino escolar comparativamente com a de há 30 anos para trás, tanto no ensino básico (primário) como no secundário. A própria disciplina foi aglutinada à componente das ciências, designando-se agora de Meio Físico e Social, perdendo a identidade intrínseca. Não importa aqui discutir critérios curriculares, mas é óbvio que na actual configuração resulta necessáriamente num menor aprofundamente geral da História de Portugal. Dito de outra forma, há temas ou períodos que foram relegados para um nível de importância básica, sendo ensinada a correr e de modo muito superficial, como gato sobre brasas. Esta apreciação resulta do acompanhamento que faço do percurso escolar dos meus dois filhos (uma a acabar o 12º ano e outro a meio do básico) incluindo a leitura atenta dos próprios manuais. Não me surpreende, pois, que quer um quer outro, apesar da cabeça fresca, se mostrem i

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