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Lusiteca - Pastilhas elásticas Gorila e cromos de aeronáutica

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Com muito tempo de atraso, confessemos, hoje trazemos à memória a Lusiteca e os seus doces produtos, sobretudo as já emblemáticas pastilhas elásticas Gorila. Rezam as crónicas que a Lusiteca nasceu em 15 de Janeiro de 1969, então com o nome de Transformação e Embalagem de Produtos Alimentares, SARL, pela mão de três empresários vindos da indústria alimentar – de áreas como o café e o bacalhau. Os três criaram então uma empresa de embalamento, no mesmo sítio onde hoje mora a fábrica da Gorila, em Algueirão – Mem Martins. Com a evolução do mercado, o negócio passou a envolver também a produção de guloseimas no que se tornou de facto a principal actividade até aos nossos dias. Em 1970 é criada a marca Penha, associada a caramelos de nata. Em 1971 são criadas as pastilhas elásticas Gorila, com sabor original, que ao logo dos anos seguintes tornou-se, porventura, no produto mais popular e emblemático da Lusiteca. Em 1973 são lançados os caramelos de fruta e chupas e em 1975 as Gor

Chocolates PAN - Derreteu

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Por estes dias (27 de Fevereiro) soubemos da notícia de que a Justiça brasileira, no Estado de S. Paulo, decretou a falência da PAN - Produtos Alimentícios Nacionais, S.A., popularmente conhecida por fabricar diversos itens comuns, como moedas, cigarros e lápis (os chocolápis)  mas em chocolate. A empresa, na actualidade com pouco mais que meia centena de funcionários, nos últimos (2016) tempos passou por diversas mudanças na sua propriedade e capital social, com a compra pelo Grupo Brasil Participações, mas mesmo com essa reformulação não resistiu às vicissitudes do mercado e dos contextos dos últimos anos, afectados pela Covid 19, pelo que parece que agora a fábrica de chocolate, incapaz de cumprir as suas obrigações fiscais,  derreteu de vez. Para os brasileiros ficam décadas de história e nostalgia dos emblemáticos produtos, mas mesmo em Portugal, pela década de 1970 e mesmo 1980 era comum encontrá-los à venda e foram comercializados, sobretudo na forma de moedas e os cigarrinhos,

Sunsilk - Tempo de flores no cabelo

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  Já temos publicado por aqui alguns elementos da história da marca Sunsilk, bem como alguns cartazes publicitários. Hoje, partilhamos mais um, de 1974, a remeter para tempos de juventude, beleza, Primavera e frescura. Não sei se um simples shampô assegura tudo isso, mas essa é precisamente a função da publicidade, fazer-nos acreditar que sim. Quanto à modelo, linda e fresca, volvidos quase 50 anos sobre o cartaz, certamente que se viva será já uma senhora de linda idade. É a vida!

Gessy - Sabonete de limão

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  Cartaz publicitário do ano de 1974 ao sabonete de limão Gessy, de cuja marca já aqui falamos.

Chupa Chups

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  Os rebuçados e as guloseimas em geral, sempre foram do agrado das crianças pelo que muitas das nossas memórias de infância estão ligadas a essas coisas pequeninas e doces. Uma delas, que faz parte da nossa memória colectiva, liga-se aos rebuçados Chupa-Chups. A história da marca Chupa Chups tem origem em espanha e remonta a 1958 com o aparecimento do produto "Gol", um rebuçado de pau, então com os sabores de morango, limão, laranja, cola e menta. A ideia desta rebuçado agarrado a um pau, deveu-se ao fundador Enric Bernart que havia comprado a empresa Granja Asturias que produzia geleia de maçã. A ideia de fixar o rebuçado num pau foi a de simplificar a sua utilização pelas crianças já que sem ele as mãos ficavam invariavelmente pegajosas, o que não era prático. O nome dado ao rebuçado surgiu porque ao fundador, o rebuçado esférico a entrar na boca da criançada, parecia-lhe uma bola a entrar numa baliza. Dois anos depois, em 1960 foi decidido que o nome "Gol" não e

Chocolates Imperial - ...rei e senhor

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  Cartaz publicitário de 1974 aos chocolates Imperial. A  Imperial foi fundada em 1932 em Vila do Conde, por Manuel Dias da Silva que regressou do Brasil com uma nova fórmula de chocolate e com o apoio do seu irmão Libório Ferreira da Silva, e um amigo, Abel Salazar, concretizaram o sonho de criar uma fábrica de chocolates em Portugal. Em 1973 o Grupo RAR adquire a Imperial, procedendo a significativos investimentos que levaram a um aumento da capacidade produtiva e à criação de marcas que atingiram um elevado nível de notoriedade no mercado português de chocolates. Inicia-se assim um percurso de sucesso crescente. Nos anos 1980 o lançamento da marca Pintarolas. As divertidas e coloridas drageias de chocolate que continuam a encantar gerações de crianças. Em 1982 o lançamento de outra grande marca, a  Jubileu para comemoração do 50º aniversário da Imperial. A Regina, outra grande marca de chocolates, concorrente da Imperial, após a sua falência nos anos 1990, os direitos de marca foram

Onde há Bac há frescura

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  Já aqui falamos do desodorizante Bac.  Voltando à marca, uma outra memória com um cartaz publicitário do ano de 1974. O cartaz remete para o tempo de Verão. No mesmo cartaz dois slogans, um que dá título a esta memória e ainda "Bac - Frescura que perdura".

Regina - Chocolates

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Já aqui tivemos oportunidade de falar da Regina . emblemática e tradicional marca de chocolates, com memórias e sabores que fazem parte de várias gerações de portugueses. Hoje, a reboque de um pedido de uma nossa leitora, deixamos aqui mais algumas imagens desses saborosos produtos da Regina, nomeadamente as pequenas e deliciosas tablets com os amorosos gatinhos ron-ron. [fonte: Regina]

Farinha láctea Nestlé

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 Cartaz publicitário do ano de 1943. A história da Nestlé começou em 1860. No seu pequeno laboratório em Vevey, um farmacêutico de origem alemã, Henri Nestlé, havia acabado de inventar uma espécie de farinha láctea misturando leite, cereais e sais minerais. A descoberta foi uma revolução. De fato, alimento muito difícil de conservar, o leite de vaca era pouco utilizado na alimentação européia, sobretudo nas metrópoles. Ao mesmo tempo, a falta de produtos capazes de substituir o leite materno era uma das principais causas de mortalidade infantil na época. Alguns anos mais tarde, essa farinha láctea conseguiu salvar um bebê nascido prematuramente e que recusava leite materno, assim como qualquer outro tipo de alimento. A história do "milagre" se espalhou pela região e, em pouco tempo, o leite condensado conquistou o mercado suíço e posteriormente até o europeu. Henri Nestlé vendeu seu próspero negócio em 1875 para três parceiros de negócios. Porém a empresa manteve o nome e o s

Rolex Oyster

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  Cartaz publicitário de 1943 ao relógio Rolex Oyster.  No mundo dos relógios, a Rolex é seguramente uma das marcas mais emblemáticas, associadas a um segmento de luxo, por isso fora do alcance do comum dos cidadãos. Não surpreende, pois, que seja considerada como uma da centena de marcas mais valiosas do planeta, sendo símbolo de um alto patamar social. A fundação da empresa, baseada em Genebra, na Suiça, remonta ao ano de 1905 e pelo alemão Hans Wilsdorf. Este Rolex Oyster nasceu no ano de 1926 quando Wilsdorf concebeu uma caixa à prova de água. De resto o conceito e a inovação deu lugar a outro histórico modelo da marca o Rolex Submariner. 

Nestlé - Rico em vitaminas

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  Cartaz publicitário do ano de 1944.  Versão colorida do cartaz aqui publicado.

SEB - Panelas de pressão

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  Cartaz publicitário do ano de 1964 às panelas de pressão SEB. Por cá, talvez sejam populares as panelas de pressão da Silampos , ou a sua conterrânea Celar , ambas de Cesar - Oliveira de Azeméis. Também as da Tefal. Provavelmente, passam despercebidas as da SEB. Todavia, esta marca remonta a 1857 em França, quando o funileiro Antoine Lescure decide montar a sua empresa, que um pouco mais tarde adopta o nome de SEB - Societé d´Emboutissage de Bourgogne. Em 1954 surge a sua famosa panela de pressão que rapidamente se transforma no produto de charneira. Em 1962 a empresa, já com um vasto leque de produtos, lança o seu primeiro electrodoméstico, uma cafeteira eléctrica. Um pouco mais tarde, em 1967, lança a primeira fritadeira eléctrica "sem odor". A empresa avançou, em crescimento e inovação e hoje é um grande grupo ao qual pertence, veja-se, a Tefal, acima referida, porventura maior fabricante mundial de louça e apetrechos de cozinha. Ao grupo pertencem ainda as conhecidas m

Trinaranjus sem borbulhas

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Cartaz publicitário do Verão de 1982 ao refrigerante Trinaranjus. Então muito popular, esta bebida fazia as delícias da rapaziada, para mais com a apregoada  novidade..."sem borbulhas".  Nas esplanadas a assistir ao Mundial de Futebol, que decorria em Espanha, era um aviar de cervejas mas também de Trinaranjus. De resto a marca apostava então muito na publicidade, tanto na TV como na rádio e revistas. Chegou mesmo, durante vários anos, a patrocinar uma equipa de ciclismo, a Lousa-Trinaranjus, da qual fizeram parte vários dos grandes nomes do pedal de então, como Marco Chagas, Adelino Teixeira, Alexandre Ruas, etc.  Quanto à sua História, terá começado em Valência - Espanha, em 1934. A ideia de Trinaranjus deveu-se ao facto de que os sumos utilizados eram baseados em três diferentes variedades de laranjas. A marca cresceu e expandiu-se também para Portugal, mas em 1986 renovou a sua imagem e mudou de nome para Trina. A coisa pode ter resultado em Espanha mas por cá, fico com a

Rexina Musk - Desodorizante

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  Cartaz publicitário ao desodorizante Rexina - Musk, do ano de 1983. Já falamos aqui da Rexina, então na forma de sabonete.  A marca, da multinacional Unilever, foi lançada na década de 1960, sendo que no Brasil, desde o ano do seu lançamento em 1967 o nome adoptado foi Rexona. Por cá, vá lá saber-se por que razão, a coisa começou com o nome de Rexina, sendo que parece que mais tarde foi mesmo submerso pelo Rexona. Agora, desodorizar, só mesmo com Rexona, desde as axilas dos braços ás bordas da ....

Seguros Império

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  A Companhia de Seguros Império iniciou a sua actividade em Julho de 1945. Mais tarde fundiu-se com o Grupo do Banco Comercial Português. A sua acção ligava-se de forma particular à CUF de Alfredo da Silva, que reuniu as companhias União Fabril e Aliança Fabril. Logo depois a companhia expandia-se de um carácter localizado à CUF para uma seguradora de âmbito universal, diversificando os seguros a vários ramos. Em 1971 foi a primeira companhia portuguesa a ultrapassar o milhão de contos em prémios. Em 1975, com a nacionalização do sector dos seguros a empresa  junta as companhias seguradoras Alentejo, em 1977, Universal, Sagres e uma parte da Açoreana, em 1980.  Em 1992 é reprivatizada e retorna ao Grupo Mello, de José Manuel de Mello. Ao virar do século XX, em 2001 a seguradora Império concretiza a fusão com o Banco Comercial Português, incorporando a Companhia de Seguros Bonança e Bonança Vida,  formando-se então a Império Bonança. Em 2012 a Império Bonança junta-se à Fidelidade Mund

Uroxol - A partir pedra...

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  Cartaz publicitário do ano de 1936 ao UROXOL, um granulado supostamente dissolvente do ácido úrico. Hoje em dia existem vários medicamentos para controlo ou redução do ácido úrico, mas nas pesquisas efectuadas, nada anunciado com a propriedade de dissolvente. Para isso, parece que dá resultado frequentar as Termas da Curia, pelo menos era o que fazia o meu amigo Onofre que todos os anos ía para lá durante uma semana tragar copos de água  com a mesma vontade com que no resto do ano emborcava cervejas.  Quanto ao cartaz, ficamos algo confusos e sem saber se o produto se destinava a ser bebido ou se a gargarejar na boca.  Seja como for, um cartaz dentro dos padrões gráficos da época. Do Uroxol, também não há sinais de que ainda exista, sendo que existe e com boa saúde empresarial, a Bial, a farmacêutica fundada em 1924 por Álvaro Portela, numa história que começou na Farmácia do Padrão, no Porto.  A empresa, atingiu o ponto mais alto em 2013 com o regulador do mercado farmacêutico norte

Águas "Bem Saúde"

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  Cartaz publicitário do ano de 1936 às águas minerais "Bem Saúde"  No século XVIII o Aquilégio Medicinal da Casa Real Dr. Fonseca Henriques (primeiro tratado de hidrologia médica, celebrado em 1725) faz alusão à existência de uma nascente em Sampaio, com uma água com gás e forte mineralização. Em 1893 foi atribuído um Alvará de concessão. Este, de certa forma, marca o início da exploração oficial desta água mineral na altura sob o nome de Bem-Saúde. O engarrafamento terá subsistido até à década de 70 do século passado, altura em que foram realizados os primeiros furos. Graças às suas qualidades, as águas de Bem-Saúde obtiveram várias medalhas em diversas feiras internacionais. Contudo, tratava-se de uma atividade rudimentar que não acompanhou a modernização industrial e após alguns anos, tanto o engarrafamento como a comercialização desta água foram interrompidos. Em 1993 assiste-se ao relançamento do engarrafamento da água mineral através da empresa Águas de Bem-Saúde, form

Ferrania

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Cartaz publicitário à película fotográfica "Ferrania" - Ano de 1949. [ Sobre a Ferrania ] 

Chã Namúli

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Cartaz publicitário do ano de 1941 ao Chã Namúli. Não há muitas informações sobre este emblemático Chã Namúli, que foi muito popular em décadas passadas, tal como o Chã Li-Cungo, este produzido pela Companhia da Zambézia, em Moçambique.  Pelo que foi possível pesquisar, o Li-Cungo teve sucesso e muita venda no nosso país depois de ser introduzido em meados dos anos 1930 com campanhas publicitárias que incluíam a oferta de amostras do produto e serviços de chã em louça contra a entrega de embalagens vazias do chã. Alguns destes serviços, bules e chávenas, foram produzidos pela Fábrica de Louças de Sacavém e são hoje objectos de colecção.. O reiterado clima de guerra civil em Moçambique logo após a sua independência terá dado um golpe fatal na empresa produtora e com a destruição dos campos onde se cultivava o chã, perdendo por isso a sua projecção. Todavia, há informações de que em algumas lojas especializadas, tanto o Li-Cungo como o Namúli ainda aparecem de quando em vez.  O chã Namúl

Colonial - Café

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Café COLONIAL - Cartaz publicitário do ano de 1947. Saboroso, aromático, agradável, afinal o que se espera de um bom café para um bom apreciador. Por cá parece-me que já não existe a marca.  Este cartaz inseria-se numa época em que a publicidade aos cafés de origem das então nossas províncias ultramarinas estava em voga. Esperemos que, com as novas aversões a tudo o que diga respeito a colónias e colonizadores, não faça azia a alguns. Se sim, um copinho de água fresca deve fazer bem, sobretudo se for tomada pela cabeça abaixo.

Pub-CF