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Rebuçados Zoológicos Vitória

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  Quase 6 anos depois, volto às memórias relacionadas com a colecção de cromos “ Rebuçados Zoológicos Vitória ”, também conhecidos pelos “animais” ou pelos “bichinhos”. Desta vez para publicar e comparar as páginas e cromos de duas diferentes edições; a primeira de meados dos anos 40 e a segunda do final dos anos 60, princípios de 70, precisamente a que coleccionei aquando criança. As diferenças são notórias já que na edição mais antiga, os desenhos dos cromos eram mesmo muito básicos, certamente desenhados por alguém pouco habilidoso tanto nas questões de desenho como nos conhecimentos da anatomia animal. Na edição mais recente, e certamente das últimas, os cromos foram redesenhados por Carlos Biel e de um modo geral são mais apelativos e agradáveis de coleccionar. De referir que nesta revisão, alguns dos animais foram substituídos por outros, mantendo-se, porém, o grosso da ordenação e correspondência entre todos os 200 “bichinhos”, nomeadamente os três carismáticos “bacal

Maria Keil

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Ontem regressava de Resende, das suas cerejas e cavacas, do Douro e Montemuro, quando pela rádio tomei conhecimento do falecimento de Maria Keil . Mesmo sabendo que já tinha uma generosa idade, fiquei triste porque se imobilizaram as mãos que ilustraram muitas das páginas dos meus livros de leitura da primeira e segundas classes. Ainda com a boca embriagada da doçura de uma barrigada de cerejas, senti por momentos um travo amargo, mas a doçura voltou porque as memórias ligadas à Maria Keil e às suas ilustrações só podem continuar a ser doces. Obrigado, Maria Keill, e descansa em paz!

Sandor – O corsário

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 Aqui no Santa Nostalgia já tivemos a oportunidade de trazer à memória alguns dos interessantes heróis que povoaram  revistas de banda desenhada de pequeno formato, como "O Falcão" e  "Tigre", nomeadamente Kalar , Ogan e Oliver (Robin dos Bosques). Hoje falamos do herói Sandor, um corsário do séc. XVII ao serviço do rei de França, que nos mares das Caraíbas e Antilhas, nas Índias Ocidentais, ao comando da fragata "Invencível" e liderando um grupo de valentes companheiros, como o negro Samsão, Bosco e Petit Louis, lutavam contra piratas e bandidos como com os inimigos ingleses e espanhóis. Destas batalhas, entre assaltos e o troar fumegante de canhões, resultavam aventuras que deliciavam a criançada, leitores inefáveis destes revistas, oferecendo motivos e inspiração para as brincadeiras de capa e espada. Sandor foi um dos muitos heróis criados pela editora francesa Impéria, da arte do escritor e ilustrador José Maria Ortiz. Ficam aqui as imagen

Apanhar grilos

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  Hoje não andei a apanhar grilos, no sentido do termo, como tantas vez fiz em criança, por estas alturas de Maio, pelo que não usei a palhinha para o tirar do seu buraquinho nem, como alguns, fiz xi-xi para o obrigar a sair do seu refúgio. Por outro lado, nada como ouvir as suas sinfonias de cri-cri ou gri-gri no próprio prado ao invés de o confinar numa pequena gaiola colorida atravancado de folhas de alface. Hoje percorri o prado onde tantas vezes os apanhei e depois de intuir de onde vinha o seu cantar, aproximei-me e pacientemente esperei que viessem para fora apanhar os raios de sol deste Maio envergonhado. Para meu espanto, era um casal e, mesmo sem aproximar demasiado a câmara para os não assustar, lá consegui o retrato. Os grilos, estes simpáticos insectos, remetem-nos para evocações de infância, quase sempre associadas às brincadeiras ou mesmo aos trabalhos do campo.   -clicar para ampliar

Dia da mãe

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A panela ao lume

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  Com os tempos de crise económica que varrem este nosso pobre país, no sentido da redução de custos nos orçamentos familiares, começam já a ser adoptados alguns expedientes ou práticas comuns há três ou quatro décadas atrás. Uma dessas situações tem a ver com a poupança nos gastos com electricidade e gás, cozinhando-se com lenha, na lareira, pelo que voltam a estar em uso, pelo menos em ambientes rurais, as velhinhas panelas de ferro que noutros tempos tantas vezes vi na lareira da casa paterna. E que saborosa era a comida que daqueles potes enegrados de fuligem saía… Adaptadas a essa função estavam as panelas de três pernas, em ferro fundido. Nesses tempos eram presença obrigatória nas feiras, vendidas em diferentes tamanhos. Para se começar a usar uma dessas panelas, era necessária uma preparação  destinada a retirar o sabor do ferro e de outros produtos usados na fundição, que, no caso da minha aldeia, norma geral consistía em cozinhar-se durante longas horas uma mistura de f

Bilú Tetéia – Márcio Ivens

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  Quem se recorda desta pérola musical dos anos 70, “Bilú Tetéia” cantada por Márcio Ivens ? Independentemente da qualidade da música e da respectiva letra, hoje certamente analisada com outro olhar crítico,  a verdade é que na época o raio da música andava na boca de toda a gente que a cantarolava nos mais diversos sítios e ocasiões. Ainda hoje, para quem viveu esses tempos, pode surpreender-se com a coisa. Fica a memória…e a letra: Quando eu era criança mamãe dizia Bilu Bilu Bilu, Bilu Tetéia Pegava eu no colo, mostrava pra vizinha Bilu Bilu Bilu, Biluzinho Tetéia Que me segurava, dizia que gracinha... Bilu Bilu Bilu, Bilu Tetéia O tempo foi passando e eu fui crescendo Bilu Bilu Bilu, Bilu Tetéia E de fazer Bilu, mamãe foi se esquecendo Bilu Bilu Bilu, Bilu Tetéia Agora eu estou grande, estou é barbadinho não encontro mais ninguém pra me fazer um Biluzinho Bilu Bilu Bilu, Bilu Tetéia Bilu Bilu Bi

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