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Sport Billy - Série de animação

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Hoje trazemos à memória a série de animação "Sport Billy", que conta as aventuras de um jovem alienígena chamado Billy, proveniente do planeta imaginário Olympus. Ele tem a capacidade de viajar no tempo e no espaço para salvar pessoas em apuros através do desporto. Billy é acompanhado por sua amiga, a menina Lilly, e seu fiel companheiro de equipe, o cachorro Willy. Juntos, eles enfrentam vilões, como a malvada Raínha Vanda e salvam o mundo através de competições desportivas, usando os objectos que transportava dentro do seu super-saco. De facto de acordo com as exigências de cada momento, Billy retirava objectos em miniatura do seu saco dourado que rapidamente se transformavam no tamanho normal, fosse uma bola, um automóvel ou um helicóptero ou outros quaisuqer. Aquele saco, uma espécie de lancheira, era um poço sem fundo onde cabia tudo e mais alguma coisa. A série é uma mistura de ficção científica e dsporto, com elementos de ação e aventura. Em cada episódio, Billy e a su

25 de Abril - Comunidades Portuguesas

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Passados alguns poucos meses e e assente algum pó após a revolução de 25 de Abril de 1974, em 21 de Outubro de 1974 a Secretaria de Estado da Emigração lança a revista "25 de Abril - Comunidades Portuguesas". Tinha definida uma periodicidade mensal mas ao longo dos seus 44 números, até Fevereiro de 1980, várias edições  abarcaram dois meses. Teve como directores Amândio da Conceição Silva, José Cardoso e Manuel Árias. Graficamente a revista teve três diferentes séries. O objectivo dessa publicação está expressa no editorial que abaixo se transcreve. Percebe-se pela sua leitura e análise que o conteúdo reflectia o momento político e de um modo geral tinha uma orientação muito marcadamente de esquerda. Veja-se, como exemplo, a imagem acima com a capa alusiva a eleições livres em que o símbolo do PCP aparece sobre os demais. Sendo direccionada à comunidade emigrante, era por conseguinte distribuída em alguns países europeus, nomeadamente na França, mas em rigor desconhecemos o a

Cisne e Sino - Colas, tintas e outras coisas

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Hoje trago à memória a marca Cisne, sobretudo na sua vertente relacionada à cola.  Cola branca, cola-tudo e outras variantes pegajosas, a Cisne fez parte de muitas gerações de alunos que utilizavam estes produtos nas suas actividades de trabalhos manuais. Obviamente que as colas Cisne tinham aplicação em outros sectores de actividade que não apenas no âmbito escolar. A Cisne terá sido fundada pela família Mendes Pereira, no Campo Grande, em Lisboa, há 127 anos, sendo que registada apenas no ano de 1929. Inicialmente os seus produtos eram sobretudo tinta para canetas de aparos, que praticamente até ao final de dácada de 1960 era comum utilizar nas escolas, até que se vulgarizaram as esferográficas, e ainda o característico lacre que continua a ser produzido. Logo depois surgiram as colas e pelo tempo fora novos produtos como tintas, tinta-da-china, tintas para carimbos, guaches, almofadas para carimbos, apagadores de quadros, gizes, etc. Por muitos relatos da rapaziada da escola primári

Roger Ramjet - Série de animação

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Hoje trazemos à memória a divertida série de animação "Roger Ramjet", criada pelo talentoso Fred Crippen (1928-2018).  Dos Estados Unidos, como habitualmente, foi produzida entre os anos de 1965 a 1969, com cinco temporadas e 156 episódios, com estes a terem uma curta duração de aproximadamente 5 minutos e meio. Entre nós foi passando em diferentes alturas na RTP, tanto na década de 1970 como na década de 1980 e mesmo já nos anos 90. A série segue as aventuras de Roger Ramjet, um super-herói americano, piloto de um caça, que lidera uma equipe de combatentes do crime conhecida como American Eagle Squadron. Com a ajuda de seus jovens companheiros, Roger luta contra uma série de diferentes vilões internacionais e alienígenas para proteger a América e o mundo. A série é conhecida por seu estilo de animação único, diálogos cómicos e personagens caricatos. Desde sua estreia, Roger Ramjet se tornou um ícone da cultura pop e tem sido lembrado como um clássico da animação americana. R

Lusiteca - Pastilhas elásticas Gorila e cromos de aeronáutica

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Com muito tempo de atraso, confessemos, hoje trazemos à memória a Lusiteca e os seus doces produtos, sobretudo as já emblemáticas pastilhas elásticas Gorila. Rezam as crónicas que a Lusiteca nasceu em 15 de Janeiro de 1969, então com o nome de Transformação e Embalagem de Produtos Alimentares, SARL, pela mão de três empresários vindos da indústria alimentar – de áreas como o café e o bacalhau. Os três criaram então uma empresa de embalamento, no mesmo sítio onde hoje mora a fábrica da Gorila, em Algueirão – Mem Martins. Com a evolução do mercado, o negócio passou a envolver também a produção de guloseimas no que se tornou de facto a principal actividade até aos nossos dias. Em 1970 é criada a marca Penha, associada a caramelos de nata. Em 1971 são criadas as pastilhas elásticas Gorila, com sabor original, que ao logo dos anos seguintes tornou-se, porventura, no produto mais popular e emblemático da Lusiteca. Em 1973 são lançados os caramelos de fruta e chupas e em 1975 as Gor

Diploma da 4.ª Classe

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Noutros tempos, o exame da quarta classe da escola primária era algo sério pelo rigor e disciplina que exigiam, a par das várias matérias e conhecimentos que abarcavam, que provavelmente hoje só se adquirem, e de forma muita relaxada, num nível do 9.º ano ou mais além. O exame regra geral consistia numa prova  escrita, com exercícios de língua portuguesa, com vocabulário, gramática e redacção, ainda aritmética, incluindo cálculo de fracções e geometria. Ainda a prova oral. Entre os anos de 1948 e 1956, apenas era obrigatória a frequência escolar até às três primeiras classes, para crianças entre os 7 e 12 anos, terminando esse ciclo com um exame, chamado de Primeiro Grau. A partir do ano de 1956 os rapazes passaram a ser obrigados a frequentar os quatro anos de ensino primário e instituiu-se o correspondente exame. A partir de 1960 a obrigatoriedade dos quatro anos estendeu-se também às raparigas, passando então apenas a existir um exame final para a conclusão do ensino elementar, vulg

Chocolates PAN - Derreteu

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Por estes dias (27 de Fevereiro) soubemos da notícia de que a Justiça brasileira, no Estado de S. Paulo, decretou a falência da PAN - Produtos Alimentícios Nacionais, S.A., popularmente conhecida por fabricar diversos itens comuns, como moedas, cigarros e lápis (os chocolápis)  mas em chocolate. A empresa, na actualidade com pouco mais que meia centena de funcionários, nos últimos (2016) tempos passou por diversas mudanças na sua propriedade e capital social, com a compra pelo Grupo Brasil Participações, mas mesmo com essa reformulação não resistiu às vicissitudes do mercado e dos contextos dos últimos anos, afectados pela Covid 19, pelo que parece que agora a fábrica de chocolate, incapaz de cumprir as suas obrigações fiscais,  derreteu de vez. Para os brasileiros ficam décadas de história e nostalgia dos emblemáticos produtos, mas mesmo em Portugal, pela década de 1970 e mesmo 1980 era comum encontrá-los à venda e foram comercializados, sobretudo na forma de moedas e os cigarrinhos,

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