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Fess Parker – Daniel Boone e Davy Crockett – 16/08/1924 – 18/03/2010

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  Já não está no mundo dos vivos o actor Fess Parker , que se tornou popular com o desempenho de heróis  como Daniel Boone e Davy Crockett, o “rei dos caçadores”. A notícia da sua morte entristece-nos, mas, de forma imortal, ficará entre nós a habitar as nossas memórias no papel desses heróis, valentes e intérpidos pioneiros no desbravar de uma nova e grande América. Já aqui tínhamos falado dele, mas é justo que neste data seja relembrado uma vez mais. Uma das séries de televisão que prendeu a criançada dos finais dos anos 60 e princípios de 70 foi " Daniel Boone ". Trata-se de uma série produzida entre 1964 e 1970 pela Twenty Century-Fox para o canal NBC, baseada num personagem real, um pioneiro do estado do Kentucky - Estados Unidos, fundador da cidade de Boonesburough que se estabeleceu nessa região, a leste do Mississipi em 1770. Ao todo foram produzidos 165 episódios ao longo das seis temporadas que entre nós passaram também por essa altura na RTP, ainda a

O Infante D. Henrique

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    A 4 de Março de 1394 (passam hoje 616 anos) nascia Henrique, o quinto filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre. Com seus irmãos formou a chamada "Ínclita Geração" (1). Diz-se que nasceu na cidade do Porto, embora há quem diga que não ou que essa ideia carece de provas ou fundamentos. Para a História ficou conhecido como o Infante D. Henrique , grande impulsionador da ciência das navegações, das viagens marítimas e descobertas de novos mundos. Por tudo isso, tornou-se num dos principais vultos da História de Portugal e desde sempre foi uma figura a merecer destaque nas lições dos nossos livros escolares, tanto nos livros de leitura como nos livros de História. Como exemplo disso, publico abaixo duas páginas sobre o Infante D. Henrique,inclusas no meu Livro de Leitura da Terceira Classe e duas outras páginas do meu Livro de História da Quarta Classe .   (clicar nas imagens para ampliar) * (1) Filhos de D. João I: Do casa

Automan – O Homem Automático

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  Quem não se lembra de "O Homem Automático", no original, "Automan"? Trata-se de uma serie de TV, com origem nos Estados Unidos, produzida por Glen. A. Larson, em 1983. Tanto quanto se sabe, foram produzidos 12 episódios de cerca de 50 minutos cada e um episódio guia com cerca de 70 minutos. A série girava à volta de um super-herói produzido por computador e que podia ser chamado à realidade através da materialização de um holograma num ser humano.  O seu criador era a personagem Walter Nabicher, um oficial de polícia, programador e expert  da informática e computadores. A sua criação, através dos seus super poderes, permitia-lhe uma preciosa ajuda no combate ao crime. A figura do Automan tinha as típicas semelhanças dos super heróis da Marvel, com um jovem bonitão, encorpoado, com um fato azulado e com efeitos de circuitos brilhantes que lhe emprestava um ar francamente futurista e electrónico, como se pretendia afinal. Automan tinha a ajuda do Cursor,

As aventuras de Robin Hood - Repost

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Uma das séries de TV que mais recordações me deixou, enquanto criança, foi sem dúvida  As Aventuras de Robin Hood , no original  The Adventures of Robin Hood , entre nós conhecido como Robin dos Bosques. A série é de origem inglesa, produzida nos anos 50 pela ITV. Desenrolou-se ao longo de quatro temporadas, com um total de 143 episódios. Na ITV foi para o ar entre 1955 e 1960 e quase em simultâneo na CBS americana entre 1955 e 1959. Na RTP, passou a preto-e-branco, no final dos anos 60. Recordo-me que durante muito tempo era exibida aos domingos, por volta das 13:30 horas. Este horário era complicado para mim e para os meus colegas, pois o seu final (cada episódio demorava cerca de 25/30 minutos) coincidia sensivelmente com o início da aula de catequese. Por isso, não raras vezes, chegávamos ligeiramente atrasados mesmo depois de uma valente corrida (a igreja ficava distanciada de casa cerca de 1Km). Escusado será dizer que esta série era motivo de inspiração para

MacGyver – A série do Dr. Engenhocas

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Está a passar na RTP Memória a série de culto dos anos 80, MacGyver . É exibida diariamente cerca das 21.30 horas. Para quem pretender reviver, é uma boa oportunidade. McGyver, interpretado por Richard Dean Anderson,  é um agente governamental, da agência  DXS - Department of External Services, que se caracteriza pela sua esperteza e astúcia, aliadas ao domínio de técnicas e conhecimentos na área da mecânica, física e química que nos momentos chave das diversas histórias resolvia as coisas sem recurso a armas ou a violência. Esta série de TV, de origem nos Estados Unidos, foi produzida por Henry Winkler e John Rich, ao longo de 8 temporadas de 1985 a 1992, num total de 139 episódios . Teve ainda lugar a dois filmes já em 1994. De facto foi uma produção muito profícua a que não é alheia a popularidade que granjeou a nível mundial. Quanto a outras personagens, de destacar Pete Thornton, interpretado por Dana Elcar, que era o chefe de MacGyver, que assumia funções na entidade  DX

Lucky Luke – O cowboy mais interessante do oeste

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  Lucky Luke é um herói da Banda Desenhada, popular em todo o mundo, pelo que quase dispensa apresentações, para além de que a Internet está repleta de boas referência a seu respeito. Em todo o caso, é nossa obrigação dizer que Lucky Luke é de autoria do ilustrador belga Morris , e grande parte dos argumentos das histórias são de autoria de René Goscinny ,  também conhecido pela parceria com Albert Uderzo , autor do não menos popular herói BD, o Asterix . As histórias e aventuras de Lucky Luke, conhecido por ser o cowboy que dispara mais rápido do que a sua própria sombra, centram-se no mítico oeste selvagem americano. Por isso, parte do seu sucesso deriva também da popularidade do tema no universo da Banda Desenhada e do cinema. As aventuras estão recheadas dos clichés referentes ao oeste selvagam, como os índios e cowboys, cidades, saloons, duelos, combóios, diligências e as eternas lutas entre os bons e os maus, no caso protagonizados pelo Lucky Luke e pela quadrilha dos ir

OGAN o Viking

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OGAN é um herói do mundo da Banda Desenhada. O seu contexto histórico situa-se no reino de Hordaland, na actual Noruega, algures nos anos 800 da nossa era. OGAN é um príncipe Viking que na maioria das suas aventuras luta contra o vilão rei Erik e seus lacaios. Percorrendo os mares do norte no típico barco viking, habitualmente chefia um grupo de valentes guerreiros escandinavos, nomeadamente o seu possante e fiel amigo Kiron, que também foi seu tutor, e o carismático Poulet. Outras figuras mais ou menos habituais, a bela Gunilda, a apaixonada de OGAN e Augustin, um eremita a quem o príncipe escandinavo deve a sua orientação espiritual. Conheci o OGAN pelas edições portuguesas das revistas "O Falcão" e "Tigre", nos anos 70. Sendo publicado essencialmente em edições chamadas de pequeno formato, as suas histórias são relativamente pouco extensas, mas estão repletas de vivacidade, acção e aventura. Na vertente técnica, sabe-se que OGAN foi desenhado po

Batalha de Aljubarrota - 14 de Agosto de 1385

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  Passam hoje 624 anos sobre a histórica data da Batalha de Aljubarrota , travada entre os exércitos português e castelhano e que, segundo os historiadores, foi definitiva na consolidação da nossa independência face às pretensões de Castela. Era também o fim de um período conturbado da nossa História, a crise de 1383/1385 . Nos livros de História, este facto foi sempre retratado como expoente da determinação de uma pequena nação face a um vizinho maior e mais poderoso, onde a valentia, inteligência e fé se reuniam como factores determinantes na vitória de batalhas e guerras. Associado a esta batalha de Aljubarrota, o nome do Condestável D. Nuno Álvares Pereira como general das tropas de D. João I. Também, como resultado de uma promessa de fé de D. João I, sensivelmente próximo do local do embate militar, foi mandado edificar o Mosteiro da Batalha, uma jóia da nossa arquitectura medieval que subsiste como recordação da importante e decisiva vitória das tropas lusitanas. No aspec

Heróis e factos da nossa História – Raínha Santa Isabel

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  Isabel , princesa do reino de Aragão, nascida em 1271 em Saragoça, filha mais velha de Pedro III, casou a 11 de Fevereiro de 1288, com apenas 17 anos, por procuração, em Barcelona, com o nosso rei D. Dinis, o Lavrador. Isabel faleceu, em Estremoz, a 4 de Julho de 1336, depois de uma viúvez de 11 anos, já que D. Dinis faleceu em 1325, sucedendo-lhe no trono D.Afonso IV, cognominado de O Bravo. Está sepultada no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra. Devido à sua vida de oração, piedade e dedicação pelos pobres e desvalidos do reino, bem como às suas intervenções de pacificação entre as diversas disputas entre D. Dinis e seu filho D. Afonso e entre este e D. Afonso XI de castela, Isabel grangeou no seio do povo e até da nobreza a fama de santa pelo que veio a ser  beatificada em 1516 pelo Papa Leão X e canonizada pelo Papa Urbano VIII, em 1625, quase um século depois. À figura de Santa Isabel, ficou relecionado o célebre  "milagre das rosas", cuja história

Heróis e factos da nossa História – Aniceto do Rosário e Aleixo Corte-Real

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  D.Aleixo Corte-Real, o régulo de Timor e o militar Aniceto do Rosário, sub-chefe da polícia da província de Diu, da Índia Portuguesa, sempre foram apontados na História de Portugal como dois dos seus heróis e mártires pela defesa da unidade da Pátria. É caso para se dizer que são de facto heróis da História, mas de um passado já distante. No presente, duvido que alguém esteja disposto a sacrificar-se a este nível por esta coisa mais ou menos parecida com uma Pátria, chamada Portugal. Desde os seus governantes e seus militares, até aos mais humildes súbditos, vulgo cidadãos, todos buscam essecialmente um modo de vida, sem lamechices para com a dita Pátria. O sentido de dever, honra e serviço, conceitos tão valiosos nos antigamentes, são hoje meros banalismos. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades!   (clicar nas imagens para ampliar)   *****SN*****

Viagens pelos livros escolares - 3 - O alcaide do castelo de Faria

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  (clicar para ampliar)   O Alcaide do Castelo de Faria, é uma das inesquecíveis histórias que muitos portugueses aprenderam das páginas do livro de leitura da terceira classe , ao longo de mais de um década, entre finais dos anos 50 e até meados dos anos 70. Simultaneamente, este é um episódio da nossa história, imortalizado pela pena de Alexandre Herculano, na sua obra " Lendas e Narrativas ". Será, pois, uma lenda, como muitas que povoam a História de Portugal, mas certamente não andará longe da verdade. O episódio demonstra o valor da fidelidade e da coragem, mesmo numa situação dramática e que, no caso, custou a vida a Nuno Gonçalves. Hoje em dia, todos sabemos que alguns dos valores aprendidos e incutidos pelos antigos livros escolares, pelos nossos professores e em casa pelos nossos pais, são meros fantasmas de um tempo que já lá vai. Valores ou princípios de fidelidade, respeito e disciplina, entre outros, andam pelas ruas da amargura e nalguns c

Tenente Columbo

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  Depois de ter falado aqui sobre o detective Hercule Poirot , essa fantástica personagem das novelas policiais de Agatha Christie, hoje trago à memória outra série televisiva que pessoalmente me agradou e porque de certa forma marcou uma época e inovou o conceito clássico dos filmes policiais, de crime e mistério. Trata-se de Columbo; Tenente Columbo, da Divisão de Homicídios da Polícia de Los Angeles, interpretado pelo inesquecível Peter Falk . A série é composta por duas longas metragens, consideradas piloto, em 1968 e 1971 e 43 episódios distribuidos por 7 temporadas. Os episódios de um modo geral era longos, entre 70 a 90 minutos, ou até mais. Posteriormente foi ainda desenvolvida uma série especial composta por 8 episódios, de 1991 a 2003, mas já sem o êxito da série anterior. Notava-se uma perda geral do fulgor inicial, mesmo por parte de Peter Falk. A série foi exibida na NBC americana de 1971 a 1978. Em Portugal passou, creio que, no final dos anos

Heróis e factos da nossa História - Egas Moniz

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  É indesmentível que nos tempos actuais a História de Portugal já não merece a importância ao nível do ensino escolar comparativamente com a de há 30 anos para trás, tanto no ensino básico (primário) como no secundário. A própria disciplina foi aglutinada à componente das ciências, designando-se agora de Meio Físico e Social, perdendo a identidade intrínseca. Não importa aqui discutir critérios curriculares, mas é óbvio que na actual configuração resulta necessáriamente num menor aprofundamente geral da História de Portugal. Dito de outra forma, há temas ou períodos que foram relegados para um nível de importância básica, sendo ensinada a correr e de modo muito superficial, como gato sobre brasas. Esta apreciação resulta do acompanhamento que faço do percurso escolar dos meus dois filhos (uma a acabar o 12º ano e outro a meio do básico) incluindo a leitura atenta dos próprios manuais. Não me surpreende, pois, que quer um quer outro, apesar da cabeça fresca, se mostrem i

Sandokan - O tigre da Malásia

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Uma série de televisão que hoje trago à memória é "Sandokan - O tigre da Malásia". Trata-se de uma série  de 6 episódios de 60 minutos cada, co-produzida pela televisão italiana, RAI em parceria com a ORTF e Bavaria Film, em 1976, baseada no livro de Emílio Salgari  e com realização de Sergio Sollima. Entre nós a série foi exibida a preto-e-branco na RTP. O primeiro episódio foi para o ar numa sexta-feira, 19 de Novembro pelas 22:00 horas. Principais intérpretes e personagens: Kabir Bedi --- Sandokan Philippe Leroy --- Yanez De Gomera Carol André --- Marianne Hans Caninenberg --- Lord Guillonk Adolfo Celi --- Lord Brooks Andrea Giordana --- Sir William Fitzgerald Renzo Giovampietro --- Dr. Kirby Milla Sannoner --- Lucy O intérprete principal, Kabir Bedi ,  era de origem indiana e foi convidado pela RAI para o papel do herói. A série foi rodada nos locais originais descritos pelo Emílio Salgari, ou seja na região da Malásia e Bo

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