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Maria Luísa Torres Pires

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A notícia e o acontecimento têm já mais de dois meses mas apesar deste atraso creio que é justo trazer aqui à memória o nome de Maria Luísa Torres Pires , que as notícias anunciaram que faleceu aos 85 anos. Certamente que esta transmontana será merecedora de outras homenagens e por outros motivos da sua vida profissional ligada ao Ensino, mas pelo que nos toca, por ter sido um dos nomes associados à equipa de autores do meu querido livro de leitura da primeira classe . Quanto à notícia, com origem na Lusa,, para que se não apague, reproduz-se aqui a partir do Jornal de Notícias . A pedagoga Maria Luísa Torres Pires, 85 anos, uma das autoras de livros de leitura da instrução primária em Portugal, durante décadas, morreu esta sexta-feira, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, disse uma familiar à Lusa. Natural de Grijó de Vale Benfeito, no concelho de Macedo de Cavaleiros,  a pedagoga foi autora, com Francisca Laura Batista e Glória Gusmão Morais,  dos livros de leitur

Bom Jesus do Monte

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    O Santuário do Bom Jesus do Monte , em Braga, é daqueles sítios que por si só são sinónimos de passeios de autocarro. Creio que não há aldeia do norte de Portugal, mas não só, que não tenha ido já num qualquer Domingo em excursão ao Bom Jesus do Monte, levando atrás de si os incontornáveis farnéis. Não fujo à regra e embora não o revisitando há vários anos, tenho de memória pelo menos quatro passeios realizados em diferentes tempos, tanto em criança como em adolescente e já em adulto. Dos poucos quadros ou gravuras que me lembro de em criança ver pendurados na casa de meus pais, a par do retrato do seu casamento, da Alexandrina de Balsar , do Santuário de Fátima e do Sagrados Coração de Jesus e Maria, lá estava o do Bom Jesus do Monte, o seu escadório e o seu elevador, exactamente igual à da segunda imagem que acima reproduzo. Se tivéssemos que reunir uma antologia de postais de sítios turísticos emblemáticos e populares deste nosso belo Portugal, o Santuário do

Memórias musicais - 1

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  Olhando para as minhas memórias dos anos 60 e 70, deixo abaixo uma lista, de muitas possíveis, de algumas das músicas que hoje à distância temporal considero emblemáticas. Fosse porque eram demasiado populares e andavam na boca da rapaziada, passando com frequência na rádio e televisão, fosse porque os grupos e os cantores apareciam nas revistas, fosse porque passavam nos altifalantes das festas das aldeias ou nas aparelhagens e gira-discos nos bailaricos, fosse ainda porque estão associadas a momentos mais ou menos marcantes, a verdade é que sabe bem recordar estas preciosidades. Sem nenhuma ordem de preferência especial, alfabética, cronológica ou de estilo, e não repetindo grupos ou cantores, aqui fica a primeira lista (ligando ao Youtube):   Los Bravos: Black is Black Francoise Hardy: Tous les garcons et les filles Procul Harum: A whiter shade of pale The Monkees: I´m a believer Giani Morandi: Non son degno di te Nazareth: Love hurts Rlling Stones: Ang

Rebuçados Zoológicos Vitória

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  Quase 6 anos depois, volto às memórias relacionadas com a colecção de cromos “ Rebuçados Zoológicos Vitória ”, também conhecidos pelos “animais” ou pelos “bichinhos”. Desta vez para publicar e comparar as páginas e cromos de duas diferentes edições; a primeira de meados dos anos 40 e a segunda do final dos anos 60, princípios de 70, precisamente a que coleccionei aquando criança. As diferenças são notórias já que na edição mais antiga, os desenhos dos cromos eram mesmo muito básicos, certamente desenhados por alguém pouco habilidoso tanto nas questões de desenho como nos conhecimentos da anatomia animal. Na edição mais recente, e certamente das últimas, os cromos foram redesenhados por Carlos Biel e de um modo geral são mais apelativos e agradáveis de coleccionar. De referir que nesta revisão, alguns dos animais foram substituídos por outros, mantendo-se, porém, o grosso da ordenação e correspondência entre todos os 200 “bichinhos”, nomeadamente os três carismáticos “bacal

Apanhar grilos

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  Hoje não andei a apanhar grilos, no sentido do termo, como tantas vez fiz em criança, por estas alturas de Maio, pelo que não usei a palhinha para o tirar do seu buraquinho nem, como alguns, fiz xi-xi para o obrigar a sair do seu refúgio. Por outro lado, nada como ouvir as suas sinfonias de cri-cri ou gri-gri no próprio prado ao invés de o confinar numa pequena gaiola colorida atravancado de folhas de alface. Hoje percorri o prado onde tantas vezes os apanhei e depois de intuir de onde vinha o seu cantar, aproximei-me e pacientemente esperei que viessem para fora apanhar os raios de sol deste Maio envergonhado. Para meu espanto, era um casal e, mesmo sem aproximar demasiado a câmara para os não assustar, lá consegui o retrato. Os grilos, estes simpáticos insectos, remetem-nos para evocações de infância, quase sempre associadas às brincadeiras ou mesmo aos trabalhos do campo.   -clicar para ampliar

A panela ao lume

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  Com os tempos de crise económica que varrem este nosso pobre país, no sentido da redução de custos nos orçamentos familiares, começam já a ser adoptados alguns expedientes ou práticas comuns há três ou quatro décadas atrás. Uma dessas situações tem a ver com a poupança nos gastos com electricidade e gás, cozinhando-se com lenha, na lareira, pelo que voltam a estar em uso, pelo menos em ambientes rurais, as velhinhas panelas de ferro que noutros tempos tantas vezes vi na lareira da casa paterna. E que saborosa era a comida que daqueles potes enegrados de fuligem saía… Adaptadas a essa função estavam as panelas de três pernas, em ferro fundido. Nesses tempos eram presença obrigatória nas feiras, vendidas em diferentes tamanhos. Para se começar a usar uma dessas panelas, era necessária uma preparação  destinada a retirar o sabor do ferro e de outros produtos usados na fundição, que, no caso da minha aldeia, norma geral consistía em cozinhar-se durante longas horas uma mistura de f

Charlot

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    Em 16 de Abril de 1889 (passam hoje 123 anos), em Walworth - Londres - Inglaterra, nascia Charles Spencer Chaplin que veio a tornar-se na popular personagem do cinema mudo, Charlot . Sobre esta figura, de tão sobejamente conhecida e de tanta informação disponível a seu respeito, pouco mais há a acrescentar à sua vida e à sua carreira de actor e realizador. Recordar Charlot, para além da emeféride da sua data de nascimento, é recuar ao nosso tempo de criança e ao deslumbramento sentido por cada vez (e foram muitas) que aquela figura franzina e elástica, mesmo sem nada dizer, nos aparecia na televisão e nos fazia rir à gargalhada de princípio ao fim. É certo que sem o entusiasmo infantil de uma verdadeira aventura de capa e espada ou de uma cóboiada, com índios e ladrões, porque depois nas brincadeiras não dava para brincar ao Charlot, mas mesmo assim tornou-se numa figura marcante e mesmo intemporal, pelo que faz parte das memórias de infância de muitas gerações.

José Freixo e Donaltim

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    Hoje veio-me à memória o José Freixo, o ventríloquo, e o seu pato Donaltim. Por nenhum motivo ou data especiais, mas apenas por calhar. Desde a sua participação no programa de Fátima Lopes, da SIC, onde aparecia com regularidade, esta clássica dupla do entretenimento perdeu lugar no espaço que o tornou popular, ou seja a televisão. Da presença no programa da SIC, no princípio de 2009 parece ter sido dispensado dessa colaboração de forma menos clara ou desejada, isto a ter em conta uma capa do então jornal "24 Horas" (já extinto), em que anunciava que "Donaltim Processa Fátima". Procurando pela Web, as referências a José Freixo e ao seu inseparável pato Donaltim, existindo, não são as mais adequadas a esboçar alguns apontamentos biográficos e de carreira, que certamente deve andar à volta dos 50 anos. Seja como for, quase toda a malta da minha geração recorda esta dupla que já pelos anos 70, na RTP a preto-e-branco, em programas, nat

O livro dos calotes

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Eu tenho um livro... não um livro  mais ou menos normal, como qualquer um das centenas que, entre velhos e novos, possuo na minha modesta estante, mas um livro que considero especial. Este livro, grosso e estreito, marcado pelo tempo, não foi escrito por autor de nomeada nem composto por letra de forma. Não foi impresso em tinta indelével mas escrito à mão e a lápis e com o lápis que estava à mão. Trata-se de um livro igual a muitos outros que nas mercearias e tabernas e mercearias (lojas) das nossas aldeia serviam para apontar as contas, os calotes, as dívidas, o fiado, ou o que queiram chamar ao que resultava de compras que se não pagavam na hora ou a pronto. Hoje em dia, tudo isso é mais fino e chama-se de débito ou passivo e é registado num qualquer programa informático. A um caloteiro já não se chama esse palavrão e diz-se sofisticadamente que está em falência técnica ou em insolvência. Os portugueses estão atolados em dívidas e o incumprimento das obrigações financeiras é geral,

Telescola – Trabalhos Manuais

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  Já passaram uns bons anitos sobre o tempo em que cheguei a frequentar a Telescola, então já com o nome de Ciclo Preparatório TV. Sobre a Telescola, esse interessante sistema de ensino, transcrevemos abaixo um excelente artigo da Infopédia. São muitas as recordações relacionadas com esses dois belos anos, em que as aulas eram dadas pela televisão, RTP, a partir dos estúdios do Monte da Virgem, em Vila Nova de Gaia, e desenvolvidas na própria sala de aulas pelos professores. No meu caso, duas professoras. De tudo quanto recordo, um especial destaque para as aulas de Desenho e Trabalhos Manuais Educativos, no 5º ano. E destas, a 5ª lição da componente de Trabalhos Manuais  que se referia à construção das figuras do presépio, em cartão e tecido. Reproduzo a capa do manual, que ainda conservo, e das páginas da respectiva lição, o que nos entreteve com agrado durante algumas boas horas. No final, um excelente presépio. O meu grupo tratou da construção dos animais (vaca, burro, ca

Coisas da chuva

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    Hoje, como habitualmente sempre que os trabalhos em part-time  o permitem, após o jantar fui fazer uma caminhada, cerca de 30, 40 minutos em passo apressado. Mas hoje acompanhou-me a chuva, a tal miudinha do tipo “molha-tolos”,  com algum vento à mistura. Ora como “quem anda à chuva molha-se”, é ditado velho e sempre actual, acabei por chegar a casa já um pouco molhado, sobretudo na zona das pernas. Longe de isso ser um incómodo, num certo sentido até propicia um leve prazer pois afinal é o contacto com os elementos da natureza e, não sendo regra, sabe bem. Esta simples ocorrência, contudo fez-me recordar tempos de criança em que chegado a casa da escola ou do trabalho do campo, molhado e a escorrer como um pintaínho, minha mãe mandava despir a um canto a roupa molhada e entregava-me um molho de roupa seca e aquecida ao lume para a muda. Meu Deus, como sabia bem aquele aconchego terno de roupa lavada e morna. Quase que apetecia apanhar uma molha todos os dias de Inverno.

Vamos jogar no Totobola

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O popular jogo de apostas TOTOBOLA , que está a comemorar os 50 anos, já foi motivo de um artigo aqui no Santa Nostalgia. Voltamos a reviver as memórias de outros tempos, desta feita com um cartaz publicitário ao não menos popular program de televisão “VAMOS JOGAR NO TOTOBOLA”, então apresentado pelo já saudoso Artur Agostinho . Este programa televisivo, semanal, foi exibido nos anos 80 e 90. Foi tendo diversos formatos, mas quase sempre durava  entre 5 a 10 minutos e para além de um curto documentário, nem sempre relacionado ao tema do desporto ou do futebol, culminava com um prognóstico dos resultados para a chave proposta para a respectiva semana. Era frequente ser um determinado convidado a fazer o palpite. Nunca se constou que um desses muitos palpites fosse vencedor. - Recorde o genérico inicial .

Viarco – Os lápis – As cores da nossa infância

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Agora que Agosto terminou e o Verão já tem os dias contados, se mais não fosse os anúncios publicitários das grandes superfícies lembram-nos que està à porta o regresso às aulas.   Pelos vistos, para que este regresso seja desejado pela actual pequenada, basta que saia na rifa um leque de mochilas coloridas, com frases curtas em inglês e o nome estampado de um Justin Bieber, que nos dizem ser um adolescente de voz melosa que encanta sobretudo as teenagers.   Seja como for, isso é apenas um sinal dos tempos. Quem nos dita as modas e nos molda os gostos é a televisão, os publicitários e as grandes superfícies comerciais.   Pondo de lado as mochilas e o Justino, voltamos a recordar os lápis de cor da Viarco, que nos remetem para o início de aulas de outros tempos. As imagens, a cor e mesmo o aroma a lápis, ainda moram neste nosso baú virtual revestido a papel de nostalgia, que é a nossa memória. - Anterior tópico sobre os lápis Viarco.

Sachas e merendas

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 Uma das boas memórias dos meus tempos de criança, remete-me para as merendas que se faziam no intervalo de alguns trabalhos do campo. Sobretudo no tempo das sachas (por  Maio e Junho). Primeiramente na sacha da batata e depois na do milho. A tarefa da sacha requeria paciência e sensibilidade, e consistia num trabalho de enchada, cavando-se pelo meio da carreiro (intervalo entre filas de plantas) e na sua envolvência, de modo a soltar a terra enrijecida e retirar ervas daninhas que cresceram com as primeiras humidades. Como se disse, era um trabalho de paciência e moroso. Era simultaneamente duro, pois exigia uma posição de costas vergadas e quase sempre debaixo do sol tórrido. Pelas suas características, era uma tarefa que envolvia várias pessoas, da casa e da família, mas também de vizinhos que vinham ajudar ou mesmo de jornaleiros (a quem se pagava a jorna combinada, no final do dia). Ora quando assim era, quando se envolvia um bom grupo de pessoas, dependendo das possibilidad

Espaço 1999 – O regresso na RTP Memória

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 Nesta nossa humilde loja de memórias e recordações, falamos já da emblemática série de TV, do universo da ficção científica, “ Espaço 1999 ”, que passou pela primeira vez entre nós em 1976, aos sábados, na RTP. Pois bem, a série está de regresso, na RTP Memória . Deste modo, será uma boa oportunidade para rever ou até guardar alguns episódios.

Rendas de prateleiras e louceiros

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Uma das memórias do meu tempo de meninice que tenho bem viva  lá de casa, é o uso de umas tiras de papel colorido que se compravam na mercearia para com elas se decorar as toscas prateleiras da cozinha e mesmo os louceiros. São por isso conhecidas popularmente por papel de prateleira. Era uma prática muito corrente nas cozinhas da aldeia. Estas folhas, normalmente com dimensões  aproximadas de 15 cm de largura por 60 cm de comprimento eram de papel fino, estampadas com motivos mais ou menos coloridos, em padrões repetidos ou mesmo em quadros diferentes. Havia-os com motivos florais, vegetais, animais, sobretudo pássaros, e mesmo cenas do quotidiano ou os mais temáticos como os alusivos ao Natal e Páscoa. Monocromáticos, a duas ou mais cores, quase sempre em cores planas. Os desenhos ou padrões eram de autores anónimos mas por vezes com muita qualidade artística. Estas tiras de papel eram frequentemente coladas aos topos das prateleiras com cola fabricada com

Evocando a Primavera

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 Estamos em plena Primavera, porventura a mais bela e deliciosa estação do ano. Não surpreende, por isso, que sejam sempre gratas e abundantes as recordações à volta deste tempo tão característico do nosso clima.  Neste sentido, trago à memória mais duas belas páginas contidas no meu livro de leitura da segunda classe , uma fonte de inesgotáveis memórias. Fica a partilha das lições “Na Primavera” e “Na horta do tio Joaquim”. Tenho a felicidade de ter um amplo terreno de horta e jardim, adjacente à moradia, e de facto neste tempo tudo parece exaltar as belezas da natureza e da própria Primavera. São as rosas já a abrir, as árvores de fruto a florir, como as laranjeiras, cerejeiras, macieiras e pereiras, e as ameixoeiras e pessegueiros já com fruto a desenvolver. Para além disso, a relva cresce a olhos vistos, mais verde e viçosa; Na horta crescem as favas, as ervilhas e as batatas; Estão viçosos os alforbes de hortaliça e já nasceram os feijões. Os tomateiros e pimentos estão e

Philishave – Barbear memórias

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  Cartaz pubicitário, de 1973, à conhecida Philishave , porventura sinónimo de máquinas de barbear eléctricas. Recordo-me que a primeira vez que tomei contacto com uma destas máquinas da multinacional holandesa Philips, foi precisamente em final dos anos 70, um presente (talvez de Natal) oferecido a meu pai por parte de um meu primo, então emigrado em França. É claro que o meu pai, daqueles habituados a fazer a barba semanalmente no barbeiro da aldeia, com os pés num manto de caracóis e madeixas, não se adaptou de todo à geringonça pelo que a máquina acabou por ser experimentada por mim e meu irmão mais velho, mas nem mesmo assim a coisa pegou, porque exigia a limpeza no final da “ceifa” para além de que a sensação na pele pouco habituada não era a mais agradável.  Resultado: A máquina foi encostada às boxes. trinta anos mais tarde, já com o meu avô materno doente e acamado, fiquei incumbido de aos domingos lhe escanhoar a cara pelo que perante a dificuldade dos movimentos de um

Ferro de passar

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  - Cartaz publicitário ao ferro de passar da General Electric Portuguesa, do final dos anos 60. O ferro de passar tem uma longa história e há referências aos princípios da sua utilização desde o séc. VIII (há fontes que referem o séc. IV), nomeadamente na desde sempre inventiva China, embora na sua forma mais ou menos convencional e modo de utilização tenha sido desenvolvido a partir do séc. XVII altura em que o vestuário engomado caíu em desuso. O ferro de passar eléctrico surgiu em 1882 com a patente a ser registada pelo norte-americano Henry W. Seely (2 de Julho de 1854, Richville, Kentucky) e uma década depois era introduzido o sistema de calor por resistência, tecnologia que embora com naturais desenvovimentos se mantém como o sistema dos actuais modelos de ferros eléctricos. Nos anos 20 foi introduzido o controlo de temperatura com termostato. O ferro de passar com intregração de vapor apareceu mais tarde, nos anos 1950 embora o seu sucesso e popularidade sejam relati

Cores com sabores

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Hoje estive fora quase todo o dia, em serviço, e ao regressar, já por volta das 17:00 horas, parei numa pastelaria para tomar café. Na vitrine, a abarrotar de coisas doces e apetitosas, um belo pão-de-ló, fatiado. Essa imagem fez-me associar outra imagem e recuei no tempo, ao meu livro de leitura da primeira classe , nomeadamente à página 33, onde nunca mais esqueci as deliciosas ilustrações da Maria Keil , nomeadamente aquele belo pêssego, quase real e a convidar a uma fresca trincadela, ou mesmo a fatia de bolo, tão amarela como o pão-de-ló que minha mãe confeccionava por altura da Páscoa. Ficava sempre roído de inveja da menina Edite por receber aquela fatia de bolo, esperando, em vão, ser o próximo a ser servido. Sempre que desfolhava o livro, essas imagens saltavam-me e com elas um doce apetite por coisas boas. Aliás esse livro estava recheado de coisas boas que apeteciam comer, nomeadamente as iguarias dispostas na mesa de Natal, na página 98 . Hoje, ao reler, essas sensaç

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